Por que Palmeiras perdeu? Auxiliar de Abel explica derrota para o Flu

João Martins, auxiliar de Abel que comandou o Palmeiras contra o Fluminense, explicou na coletiva de imprensa os motivos que fizeram o Alviverde deixar o Maracanã derrotado nesta quarta-feira (24), em jogo válido pela 19ª rodada do Brasileirão.

Veja o que ele disse

Hoje faltou essencialmente assumir os riscos. Fomos uma equipe muito passiva ofensivamente, não é nossa ideia, não é isso que trabalhamos. Gostamos de agredir o adversário, jogar pra frente, arriscar, meter bolas na área, chutar de fora da área. Quando conseguimos fazer isso com qualidade a parte defensiva vem em sintonia. Hoje não estivemos bem ofensivamente e tivemos que defender mais. Isso faz a diferença entre ter facilidade de defender ou não, o adversário perde energia para atacar depois. Hoje foi por isso que não conseguimos ter rendimento. João Martins.

Confira outras aspas de João Martins

Dificuldades da partida: "Foi um dos jogos menos conseguidos da temporada do Palmeiras. Fomos ofensivamente abaixo do que costumamos produzir. Não foi por causa dos desfalques, temos um elenco competente em todas as funções. Foi um jogo abaixo. O Fluminense esteve melhor, mereceu a vitória. Nós não podemos sofrer um gol em transição aquela forma. Temos um lema que quando não se consegue ganhar também não se perde. Não podemos cometer alguns erros que aconteceram. Foi um jogo pouco produtivo ofensivamente. Quando não conseguimos agredir o adversário, o adversário ganha motivação, coragem, acredita e foi isso que aconteceu hoje. O Palmeiras não conseguiu produzir hoje o suficiente para sequer empatar o jogo".

Competitividade do Brasileirão: "O Campeonato é feito de momento. O importante é andar ali perto, não abrir um fosso muito grande. Aconteceu ano passado, mas acabamos em primeiro. Vemos esse campeonato jogo a jogo, sabendo da dificuldade e tendo a consciência de que não vamos ganhar todos. A nossa ideia é tentar ao máximo tentar somar os três pontos para seguir lá em cima para quando as outras competições acabarem estarmos na luta, e assim como em uma corrida de F1, a reta final, para chegarmos em primeiro no fim. Vamos tentar ao máximo. Esses momentos acontecem, não gostamos. Mas são aquelas famosas 24 horas porque sábado já tem outro jogo".

Mês de agosto com jogos decisivos. O Palmeiras vai poupar? "O Brasil tem essa coisa boa que é quase todas as equipes estarem nas três principais competições. Se houvesse duas equipes só pensando no Brasileirão poderia abrir essa diferença inalcançável. Isso é a parte boa de todos estarmos igual. Vamos ver os dias de descanso, viagens. Amanhã os jogadores vão nos mostrar se estão bem ou não, gostamos de ouvi-los. Não sei quem vai jogar contra o Vitória, mas queremos recuperar todos. Nesse mês de agosto vamos ter que tomar decisões, sabendo que no mata-mata não dá pra errar e no campeonato ainda tem 19 rodadas".

Adaptação de Felipe Anderson: "É um processo. Temos que ter calma, tempo. Ele vai ter esse tempo, vamos ter essa calma. A culpa não foi do Felipe [Anderson], foi do coletivo todo... do goleiro ao centroavante. Ele está se adaptando, entrando na equipe, como Dudu, Maurício e Giay. Precisamos dar esse tempo a ele. Claro que ajudaria se chegasse e já fizesse dois ou três gols, mas o futebol não é assim. Nesta alta competição precisamos ter os parafusos bem apertados. Isso pra ele é como se fosse os jogos do Paulistão. Chegamos em 15 dias e já competimos, ele tá passando por essa dificuldade".

Ausência de Abel Ferreira no banco por suspensão: "Ajuda sempre ter o treinador aqui, mas os jogadores sabem o que tem que fazer em campo. única parte do processo quando o Abel está castigado ele só não participa dos 90 minutos, todo o resto é ele. Mas claro que ajuda porque todos os pormenores contam.

Siga o UOL Esporte no

Deixe seu comentário

Só para assinantes