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Vitão: 'Pênalti' inventado derruba o Timão e dá a vitória ao Galo

Dez pitacos após Atlético-MG 2 x 1 Corinthians, resultado fabricado pela apito caseiro, mas que ainda não foi suficiente para mandar o Corinthians (que tem jogos a mais que Grêmio, Cuiabá e Fluminense) de volta ao Z-4.

1) Ainda mais pressionado por entrar em campo já conhecedor dos surpreendentes triunfos como visitantes de Criciúma (Juventude), Vitória (Palmeiras) e Fluminense (Bragantino), o Corinthians precisava, desesperadamente, pontuar. A vitória, óbvio ululante, seria perfeito, mas, dada a complexidade que é encarar o Galo em seus domínios (com direito a recorde de público na Arena MRV), o empate não poderia ser desprezado pelos paulistas.

2) Ramón Díaz, o maior responsável pelos dois pontos perdidos contra o Grêmio pela escalação, optou contra o Galo em barrar o medonho zagueiro Cacá e trocar o 3-5-2 pelo 4-4-2 com Raniele, Alex Santana e Ryan formando a trinca de volantes à frente da zaga. Boa escolha! E poderia ser ainda melhor com Bidon em campo... Na Arena do Galo, sem a bola, Raniele se encaixava entre os beques e o Corinthians se defendeu com uma última linha de 5.

3) O Fagner atual (mesmo no ocaso da carreira e numa forma e fase 818 vezes inferior aos seus melhores momentos) é muito melhor do que o fraquíssimo Matheuzinho e, pois, a sua volta à titularidade era obrigatória. Fosse diretor do Corinthians, antes de pensar em contratações midiáticas, contratava dois laterais, um direito e, principalmente, um esquerdo, para anteontem!

4) O Corinthians fazia um jogo equilibrado e até tinha levado mais perigo que o Galo até o momento que Garro, de forma completamente cretina e desnecessária, cometeu pênalti levantando a mão na barreira. E, após Hulk converter a cobrança, o Corinthians melhorou e, na segunda oportunidade de Yuri Alberto, igualou ainda na primeira etapa.

5) No segundo tempo, o Corinthians começou mais perigoso e teve, com Ryan e Yuri Alberto, boas chances de virar. Com o passar do tempo, o Galo equilibrou e também rondou a área de Hugo. Em um erro do goleiro mosqueteiro, ele espalmou para o travessão uma cabeçada fraca de Allan Franco. Nos últimos minutos, a partida poderia pender para qualquer lado e provavelmente teria acabado em empate não fosse o "pênalti" inventado por Bruno Arleu. O lixo do VAR não corrigiu a criação do soprador de apito e Hulk garantiu a vitória atleticana. É óbvio que, como vivemos no país da falsa simetria e erro, desta vez, foi contra o Corinthians, o chilique e a gritaria de grande parcela da mídia e dos torcedores será menor: viva a memória!

6) Patético o gramado da Arena MRV. É paradoxal ver o Atlético-MG gastar tanto no seu time e inaugurar um estádio moderno e bonito com um pasto que não seria digno para o saudoso Desafio ao Galo!

7) Não rolou a lei do ex: desta vez pelo Galo, Fausto Vera foi o mesmo nada de sua sofrível passagem no Corinthians e foi substituído com atraso por Milito! A virada, em pênalti inexistente, é verdade, veio com Fausto já fora de combate.

8) Quatro jogos, duas vitórias, um empate e uma derrota: o aproveitamento de Ramón Díaz não é de rebaixado. Agora, como recebeu o time com a água no pescoço, o comandante argentino vai ter que manter um desempenho positivo para não correr risco. Como muitos times que também lutam contra a degola tem jogos a menos, é difícil avaliar é real posição alvinegra na tabela. Certeza é que, duelo pela Copa do Brasil com o Grêmio à parte, domingo, em casa, com o Juventude, é jogo para fazer os três pontos!

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9) Se a modesta luta do Corinthians é apenas pelo G-16 e evitar a armagedônica queda à Série B, o Atlético-MG, que iniciou o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz cotado para lutar com Palmeiras e Flamengo pelo título, vai ter muita dificuldade para terminar à frente do Cruzeiro... Haja "pênalti"... Título? Chance zero!

10) No va a bajar!

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar... Saravá, São Jorge!

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