Badauí relembra rebaixamento do Corinthians em 2007: 'Não queria nem viver'

Fernando Badauí, vocalista do CPM 22, relembrou um dos momentos mais tristes como torcedor do Corinthians: o rebaixamento em 2007. Ele falou em entrevista ao Zona Mista do Hernan, no ar nesta segunda-feira (29), no canal do UOL Esporte no YouTube.

Queda no Brasileirão: "Meu produtor é palmeirense e eu só disse: 'Me respeita, por favor".

Maior ídolo do Corinthians: "É o Cássio, por todos os títulos".

Projeto de música sobre futebol: "Quero fazer nessa pegada de refrão de galera, como se fosse uma torcida".

Amor pelo Corinthians: "Eu nem sabia o que era futebol, mas sabia o que era o Corinthians".

Saída de Cássio: "Foi desnecessário ter saído dessa forma, podia ter esperado até o meio do ano".

Rebaixamento do Corinthians em 2007

"Estava voltando de um show, e na van o Corinthians confirmou o rebaixamento. Meu produtor é palmeirense e eu só disse: 'Me respeita, por favor'. Foi difícil, o pior domingo da minha vida. Cheguei em casa, só que eu durmo tarde, aí quando foi duas horas da manhã coloquei uma caixa de som na varanda da minha casa e liguei o hino do Corinthians no talo, tocou umas 15 vezes seguidas até começarem a me xingar. Chapei e no outro dia não queria nem viver".

Maiores ídolos do Corinthians

"É o Cássio, por todos os títulos. Claro que ídolo é o cara que representa a camisa, mas o título faz a diferença. Marcelinho e Cássio são os maiores ídolos dentro do campo, como ideologia o Chicão é um cara f*** e o Emerson Sheik também, esses caras representaram a camisa do Corinthians.

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CPM 22 + futebol = música

"Todo mundo da banda gosta de futebol e quero fazer nessa pegada mesmo, de refrão de galera, como se fosse uma torcida".

"O Luciano, que está desde o começo comigo, é palmeirense, chato? toca toda hora com o boné da torcida e eu fico p***, mas em 2018 quando a gente ganhou no Allianz eu fiz um show com a camisa do coringão e ele ficou maluco. Tem um guitarrista que é Atlético-MG e outro que é são Paulino, e o baterista que é corinthiano".

Amor pelo Corinthians

"Eu nem sabia o que era futebol, mas sabia o que era o Corinthians. Sou a terceira ou quarta geração de corinthiano na família, tenho origem árabe, e 90% dos libaneses em São Paulo são corinthianos, não conheço um que não seja. A minha família por parte de mãe é italiana, mas o pai dela também era corinthiano e morava na Pompeia".

"Impossível (pensou em mudar de time), nunca passou pela minha cabeça, da minha família e na minha casa, não tem como. É uma coisa passada de pai para filho como um ensinamento".

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Saída de Cássio do Corinthians

"Acho que foi desnecessário ter saído dessa forma, podia ter esperado até o meio do ano pelo menos. Eu entendo a saída dele e nem acho que o Cássio estava falhando tanto assim, porque o time também estava muito exposto e tudo cai na conta do goleiro, apesar de ter bolas que ele teria pegado em outras épocas".

"Você não pode pautar seu futuro baseado nas redes sociais. Tiveram as ameaças, que são inaceitáveis e ignorantes, mas as críticas dos últimos jogos vieram pelas redes sociais. Você via jornalistas falando, mas sempre com muito cuidado. Nós, torcedores de arquibancada, a gente sabia que ele estava numa fase que não era das melhores, mas que o time estava muito exposto na defesa e meio-campo".

O Zona Mista do Hernan, apresentado pelo colunista do UOL André Hernan, vai ao ar às segundas-feiras, às 12h, no canal do UOL Esporte no YouTube.

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