Cansado, incompetente e não emagrece: auxiliar do Palmeiras detona Daronco
Classificação e Jogos
João Martins, auxiliar de Abel Ferreira no Palmeiras, detonou o árbitro Anderson Daronco após a eliminação para o Flamengo, no Allianz Parque, nas oitavas de final da Copa do Brasil. Segundo o Alviverde, Abel não participou da entrevista coletiva de por conta da expulsão durante o jogo.
Veja o que ele disse
Cansado e incompetente: "Anderson Daronco é o quinto jogo que faz pelo Palmeiras, todos a decidir. Contra o São Paulo lá, foi um 0 a 0 sofrido porque todos os toques eram faltas e ele amarrou o jogo de uma maneira que ele devia estar cansado, mas pelo visto está cansado desde o início da temporada porque a postura é a mesma. Segundo jogo nem conto. O terceiro aqui foi contra o Corinthians, conseguiu expulsar o Veiga aonde ele disse que o contexto e o ambiente o obrigavam a expulsar. Sabe por quê? Estava 2 a 0 e o estádio estava a fazer barulho. Terceiro jogo: Botafogo lá. Aos 3 minutos ele devia expulsar o zagueiro, ninguém falou nada. Ele disse que era contexto, que estava pressionado antes do jogo. Ele está pressionado antes do jogo começar? Isso é incompetência. Ele não pode ser árbitro. O Rony foi agredido, pisado na coxa. E o Daronco disse que foi acidente de trabalho. O Bastos botou o pé na cabeça do Rony, mas como era Botafogo e Palmeiras passou impune. Não entendo como a CBF, com um árbitro que teve uma postura dessa, se fosse avaliado tinha nota negativa, vem arbitrar a decisão de hoje. Um árbitro que usa todos as bolas paradas para conversar com os jogadores e descansar, isso é inacreditável ver um árbitro que para faltas e escanteios para conversar. Nós queremos jogar futebol, dar um bom espetáculo, têm pessoas que pagam para vir aqui e temos que dar um bom espetáculo, mas não nos deixam. Ele apitou faltas e faltinhas".
Expulsão de Abel após gesto obsceno: "Outra coisa: o VAR. É inacreditável como que o VAR expulsa uma pessoa um minuto e vinte depois em um lance que foi a falta do Marcos Rocha sobre o Gerson, que foi ridícula. Foi uma das dez que ele marou aos zagueiros do Flamengo em qualquer toque porque ele precisa descansar. Um árbitro que precisa descansar durante o jogo, alguma coisa está errada. A culpa não é nossa. Só fazemos uma coisa: exigir o máximo. O Abel com o gesto, agora vamos nós ver se recriminar ou punir, ou se vamos tomar boas ilações. Há quinze dias, o Abel usou uma expressão que todos nós usamos há muitos anos, mas nos dias de hoje não pode dizer tudo que pensa. Errado. Passado uma hora fez um comunicado e pediu desculpa. E certo. Agora vai ter que pedir desculpa por um gesto onde virou para trás e disse: 'esse gajo não tem coragem'. A culpa é de quem bota ele aqui. É o quinto jogo, quarto decisivo com esse árbitro. Um árbitro que para o jogo torto à direito, marcar faltas e faltinhas, para nós profissionais como suportamos isso? Agora resta o que ver o que vamos fazer".
"Não consegue emagrecer? Reforme-se", disparou João Martins. "Felizmente hoje ficamos com consciência tranquila. Já estávamos preparados para isso. Há dois dias, quando saiu a nomeação, eu virei pro Barros e falei: 'mais uma vez esse senhor?'. Parece padrão. Há dois anos o padrão era o Wilton Pereira Sampaio com sete ou oito jogos em uma temporada. Teve uma hora que não dava mais e reclamamos. Agora outra vez? Não tem mais árbitros no Brasil? Nós queremos árbitros sem vícios, que podem errar, mas que não sejam viciados como ele. Ele tem um comportamento padrão que não deixa o futebol evoluir. Se não consegue, se não tem competência, só tem que fazer uma coisa: reformar-se. Não consegue emagrecer? Reforme-se. Exigência, só pedimos isso. Como exigimos do nosso clubes, pedimos exigência de todos os meios que trabalham no futebol. Pedimos isso do jornalismo, pedimos isso da CBF, da comissão de arbitragem, de todos, dos gramados. Sobre os gramados é uma vergonha, ninguém investe. Só pedimos trabalhar e mudar. Sempre foi assim no Brasil, mas não dá. Não nos contentamos com 'sempre foi assim'. Queremos evoluir, o melhor, evoluir o futebol no brasil. Tentamos e às vezes não conseguimos mais que isso"