Rafael completa 100 jogos e se declara: 'Amo o São Paulo, quero parar aqui'

Números e representatividade. "Sempre digo que o torcedor são-paulino está acostumado a grandes nomes no gol. Rogério Ceni, Zetti, Valdir Peres... São grandes goleiros que fizeram uma história que vai ser impossível repetir. Responsabilidade é muito grande. Sabia que precisaria conquistar títulos quando chegasse aqui. Trabalho no meu limite porque sei o peso dessa camisa. Quanto mais a gente levar títulos, mais o torcedor vai ficar feliz e estar junto. Me sinto privilegiado porque desde que cheguei recebi carinho muito grande e isso ajuda muito. Meu trabalho é feito para eles e ter esse apoio das arquibancadas é surreal para que eu continue fazendo o máximo por eles."

Quando parar vai fazer o que? "É difícil. Desde os 12 anos, a única coisa que eu faço é treinar. Penso em sair do futebol, ter um tempo para curtir a família, ir para o interior, pescar... Mas são planos distantes. Sair um pouco dessa loucura de viagem, ensinar minha filha a pescar, curtir meus pais, é o que eu penso."

Zubeldía. "Zubeldía parece muito agitado dentro de campo nos dias de jogos porque vive muito isso, mas no dia a dia ele é muito gente boa, mais tranquilo, acessível. Gosta de conversar com todos, cumprimenta todos, sabe o que está acontecendo, ele conversa, se aproxima. É um cara que temos um acesso muito grande, não só a ele, mas com toda a comissão. Temos um ambiente muito bom de trabalho e todos os dias estamos conversando sobre uma coisa ou outra. É muito bom lidar com ele. Ele dá valor a todos os jogadores e para mim tem sido um privilégio muito grande trabalhar com um profissional tão grande como ele é."