Emerson Ferretti, o primeiro presidente assumidamente gay de um clube brasileiro, revelou que precisou inventar noivado para esconder sexualidade durante época como jogador.
O que aconteceu
O dirigente do Bahia confirmou, em entrevista à TVE Bahia, que precisou assumir um falso noivado para fugir dos questionamentos. "Era um discurso que às vezes era necessário porque existia uma cobrança social muito grande em relação a namoro, casamento, a uma presença feminina do lado", afirmou o presidente.
Ex-goleiro com passagens por Flamengo, Grêmio e Bahia, Emerson reafirmou que sua sexualidade nunca diminuiu seu desempenho em campo. "O caráter, o talento, não se mede pela sexualidade, o fato de ser gay não me impediu em momento nenhum de ser um goleiro que entregasse desempenho".
Aos 35 anos, encerrou a carreira e, hoje, aos 52 anos, é o primeiro presidente assumidamente gay de um clube brasileiro. No domingo (11), no confronto entre Bahia e Vitória, o namorado de Emerson, Jordan Dafner, publicou foto onde a dupla aparece lado a lado na torcida do estádio.
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