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Palmeiras cancela entrevista de Abel e jogadores após confusão no clássico

Do UOL, em São Paulo

18/08/2024 19h06Atualizada em 18/08/2024 21h38

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O Palmeiras cancelou entrevistas de jogadores e do técnico Abel Ferreira devido às confusões em campo após a vitória sobre o São Paulo, no Allianz Parque, pelo Brasileirão.

O que aconteceu

O Palmeiras anunciou que nem comissão técnica nem jogadores concederiam entrevistas por causa das brigas no gramado. Após o apito final, teve início em campo diversos conflitos entre jogadores e funcionários de ambos os clubes, criando uma confusão generalizada que se estendeu aos túneis do vestiário.

O Alviverde explicou a decisão: "Para evitar que o clima de hostilidade se estenda para fora das quatro linhas". O clube criticou o ocorrido e também a "arbitragem desastrosa" de Raphael Claus.

Confusão generalizada no gramado do Allianz Parque após Palmeiras x São Paulo, pelo Brasileirão Imagem: Bruno Escolastico/Ag. Estado

Em função das tristes cenas ocorridas após o jogo, potencializadas por mais uma arbitragem desastrosa, e para evitar que o clima de hostilidade iniciado dentro de campo se estenda para fora das quatro linhas, a direção do Palmeiras decidiu que seu treinador e seus atletas não darão entrevistas neste domingo. O clube lamenta que mais uma importante vitória em clássico seja ofuscada por temas que não condizem com a lisura e os valores do esporte. Palmeiras

A confusão contou com troca de socos entre jogadores e agressão de são-paulino a funcionário do Palmeiras. Rodrigo Nestor e Zé Rafael se estapearam, e o zagueiro Sabino acertou um soco no historiador do Alviverde, Fernando Gallupo, entre outros desentendimentos em campo. Um dos motivos que desencadearam o conflito teria sido a provocação de um gandula a atletas do Tricolor.

Jogadores do São Paulo comentam confusão

Se a ordem palmeirense foi de silêncio após a partida, do lado são-paulino os atletas puderem falar com a imprensa. Wellington Rato criticou os jogadores adversários fazendo "graça" e citou situação de climão no prédio, enquanto Lucas, que não se envolveu, optou por amenizar: "Todo mundo bateu e apanhou".

Jogadores do São Paulo discutem com funcionários do Palmeiras após o fim do jogo no Allianz Parque, pelo Brasileirão Imagem: Bruno Escolastico/Ag. Estado

Eu estava no campo vendo a muvuca, não sei o que aconteceu. Todo mundo acabou batendo e apanhando também. Confusão é assim. Não sei em específico quem bateu e apanhou, imagens estão aí para serem analisadas. Não quero falar da confusão, só esperei acalmar. Lucas Moura, na zona mista

Confusão vai ter, é um clássico. Há lances de interpretação. (...) Todo mundo mora aqui perto, se vê no dia a dia. Tem uns que querem fazer graça aqui porque estão jogando na casa deles, fazer graça para a torcida deles. Aí no outro dia se encontra no prédio e e fica como? Aí pode gerar uma confusão maior... É manter o respeito, saber ganhar, mas não faltar com respeito com o adversário. [Quem fez graça?] Ah, um monte. Wellington Rato, ao Premiere

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