Por que filho de Tite vai comandar o Fla e não o 'braço direito' do técnico

Matheus Bachi, filho e auxiliar de Tite, vai comandar o Flamengo contra o Red Bull Bragantino, neste domingo, pelo Brasileiro. Mas por que não Cleber Xavier, seu braço direito há mais de 20 anos?

O que aconteceu

Tite está fora da partida após passar mal na Bolívia, depois do jogo contra o Bolívar. O treinador teve arritmia cardíaca e recebeu alta hospitalar no sábado, após 24 horas internado. Ele, porém, vai precisa fazer 48 horas de repouso.

O Flamengo informou que Matheus Bachi estará à beira do gramado contra o Red Bull Bragantino. O clube passou a informação em nota publicada na última sexta-feira.

A decisão foi um consenso entre comissão técnica e diretoria. Em oportunidade anterior, quando Tite esteve suspenso, Matheus também assumiu o time. A parceria profissional vem desde os tempos de Corinthians.

Matheus tem ganho espaço na comissão do Flamengo. Coincidentemente, uma cena que ficou marcada foi justamente em uma vitória sobre o Red Bull Bragantino no Maracanã, no ano passado. Na ocasião, ainda no gramado, virou para o filho e auxiliar Matheus Bachi e disse: "Foi tu", referindo-se às nuances táticas e substituições no Maracanã que levaram à vitória.

A sugestão partiu do Matheus, do César Sampaio e do Juan. As substituições nós treinamos durante a semana. O período de Data Fifa nos proporcionou ter diferentes formações no ataque, inclusive com Bruno Henrique na direita, centralizado, o Wesley na direita dando amplitude, com um jogador de flutuação no meio-campo Tite, em novembro do ano passado

Tite chegou ao Flamengo com mais cinco profissionais. Os auxiliares Matheus Bachi, Cléber Xavier e César Sampaio, além do preparador Fábio Mahseredjian e do analista de desempenho Lucas Oliveira.

Cleber Xavier acompanha Tite há mais de duas décadas. Ele trabalha com o treinador desde o Grêmio, no começo de 2001. Além de companheiro mais antigo, Cleber é o braço direito e de certa forma ajuda a traduzir o que pensa o comandante.

No Flamengo, Tite manteve um costume de "dividir os méritos" do trabalho. Nas entrevistas coletivas, ele sempre está acompanhado de algum membro da comissão, ou, dependendo do cenário, de um dirigente, como já foi o caso com Bruno Spindel.

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A parceria entre Tite e Cleber Xavier se mantém firme e forte no Rubro-Negro. Porém, no clube encontra também novos componentes, como Matheus Bachi.

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