Juan Izquierdo, jogador uruguaio de 27 anos, morreu na terça-feira (27), após sofrer mal súbito durante partida em São Paulo e ficar cinco dias internado no Hospital Albert Einstein. Assim como Izquierdo, outros atletas morreram após passar mal durante jogos de futebol. Relembre alguns casos abaixo.
Juan Izquierdo, 27 anos, agosto de 2024
Izquierdo passou mal em partida no MorumBis. O zagueiro do Nacional (URU) caiu no campo durante jogo contra o São Paulo, válido pela Copa Libertadores da América, na última quinta-feira (22). Izquierdo teve uma arritmia (alteração no ritmo normal dos batimentos) seguida de parada cardíaca e foi reanimado. O atleta foi atendido pela equipe médica dos dois times ainda no gramado do MorumBis e deu entrada no hospital já em parada. Manobras de ressuscitação foram realizadas, e o desfibrilador também foi usado. Ao longo da internação, Izquierdo permaneceu sedado na UTI e respirava com o auxílio de aparelhos.
Morte encefálica foi constatada. Boletins médicos publicados durante a internação de Izquierdo indicavam "progressão do comprometimento cerebral e aumento da pressão intracraniana". A morte do atleta foi divulgado pela Nacional em suas redes sociais. De acordo com a equipe médica, a morte encefálica ocorreu após parada cardiorrespiratória associada à arritmia cardíaca.
Afonso Rossa, 19 anos, maio de 2024
Zagueiro morreu no estádio em que disputaria partida, no Pará. Com apenas 19 anos, o atleta passou mal após o almoço e sofreu uma parada cardíaca já no estádio Rosenão, em Parauapebas (PA) Socorrido e levado de ambulância para o hospital, Rossa, que defendia o Águia de Marabá, não resistiu e morreu.
Piermario Morosini, 25 anos, abril de 2012
Meio-campista tinha um problema genético que alterou o funcionamento do seu coração. Morosini, que defendia o Livorno, da Itália, teve uma parada cardíaca durante a partida contra o Pescara, na Itália. Um desfibrilador chegou a ser usado no atleta ainda no gramado, mas Morosini morreu no caminho para o hospital.
Miklos Fehér, 24 anos, janeiro de 2004
Miklos Fehér jogava pelo Benfica, de Portugal, quando sofreu uma parada cardíaca em campo, no estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, Portugal. Após receber cartão amarelo, Fehér passou mal, colocou as mãos nos joelhos e caiu. Ao perceber a gravidade da situação de Fehér, os demais jogadores ajudaram no socorro imediato, segurando a língua de Fehér para que ele não sufocasse. O jogador não resistiu à parada e morreu na mesma noite vítima de fibrilação ventricular devido a uma cardiomiopatia hipertrófica, condição cardíaca que, na maioria dos casos, tem origem genética. Em homenagem ao jogador, o Benfica decidiu aposentar a camisa 29.
Serginho, 30 anos, outubro de 2004
O jogador do São Caetano passou mal no mesmo campo que Izquierdo. Serginho, zagueiro do São Caetano, sofreu um ataque cardíaco em campo e desmaiou no gramado no então Morumbi. O atleta foi levado ainda com vida ao hospital, mas morreu cerca de uma hora depois, no Hospital São Luiz. Em exames anteriores, Serginho já havia descoberto que tinha uma arritmia no coração, mas optou por seguir com a carreira. O caso marcou o futebol brasileiro e até hoje é lembrado principalmente por atletas como o atacante Grafite, que estava ao lado de Serginho no momento em que o zagueiro caiu desacordado.
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Quero receberMarc-Vivien Foé, 28 anos, junho de 2003
O volante camaronês Marc-Vivien Foé teve um mal súbito e morreu em campo durante partida contra a Colômbia pela Copa das Confederações, em Lyon, na França. Segundo a autópsia, Foé morreu devido a uma cardiomiopatia hipertrófica. Ao subir no pódio para receber a premiação pelo vice-campeonato da competição, os atletas de Camarões vestiram a camisa 17 que era utilizada por Foé.
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