Ana Paula Oliveira, primeira mulher a ser bandeirinha em uma final da Campeonato Paulista, pede mais autoridade para o árbitro durante a partida e menos interferência do VAR.
O que aconteceu
A ex-assistente, que foi presidente da comissão de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, defende a 'arbitragem raiz', em que o VAR é apenas uma ferramenta para consulta. Ela falou em entrevista ao Zona Mista do Hernan, que vai ao ar na próxima segunda-feira (2) no canal do UOL Esporte no Youtube.
Ana Paula vê o VAR como um mecanismo positivo, mas desde que seja manuseado por um árbitro experiente.
Acho que devemos mudar a forma como se usa o VAR. A tecnologia não foi feita para se usar como é utilizada hoje. Eu sou favorável a arbitragem raiz com suporte do VAR. O que é a arbitragem raiz? Eu apito o jogo, eu mando, eu sou a autoridade máxima, o VAR é meu auxiliar, e não ao contrário.
Sou favorável ao VAR primeiro porque gera mais trabalho. Segundo, você tem um recurso a mais para ajudar o árbitro, porque cada vez o futebol está mais veloz e físico. Humanamente, você não consegue cuidar daquela retângulo como você gostaria. Outro ponto é que todo VAR tem que ter sido um grande árbitro. O que tem acontecido aqui, pela necessidade de formar e preparar o VAR, muitos que estão na cabine não foram extraordinários árbitros. Porque não adianta: quando você é testado numa situação máxima, dentro do campo de jogo, você leva esse feeling pra cabine.
O Zona Mista do Hernan, apresentado pelo colunista do UOL André Hernan, vai ao ar às segundas-feiras, às 12h, no canal do UOL Esporte no YouTube.
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