Já no Brasil, reforço norte-irlandês do São Paulo explica vinda ao país

Reforço do São Paulo na reta final da janela de transferências, o lateral-esquerdo Jamal Lewis, da Irlanda do Norte, explicou o motivo de vir jogar no Brasil após ter saído do Newcastle, da Inglaterra.

O que ele disse

O lateral afirmou que está "muito feliz" de vestir a camisa do clube paulista. "Eu escolhi o São Paulo porque quando a oportunidade chegou até mim, eu senti que não podia deixar passar. Estou muito feliz de vestir a camisa de um clube três vezes campeão mundial", disse ele ao site Arquibancada Tricolor.

Ele conta que está animado para ter contato com a torcida e que viu "alguns jogos". "Estou animado pelo contato com a torcida, eu vi alguns jogos. Para mim, a Premier League é intensa, é difícil, tem muita qualidade. É isso que eu posso trazer. Ajudar na defesa, no ataque, em marcar gols. Espero ajudar muito o São Paulo com a minha contribuição".

Quem é ele?

Lewis é lateral-esquerdo e fez a base no Norwich. Estreou nos profissionais em 2017. Na época, o clube disputava a 2ª divisão inglesa.

Depois de 100 jogos espalhados por três temporadas (incluindo um contra o agora parceiro Lucas Moura), ele assinou com o Newcastle, já em 2020, pouco antes de o time ser adquirido por um fundo saudita.

O lateral de 1,78m chegou a engatar a titularidade na nova equipe, mas os investimentos atrapalharam, e ele passou a ser figura pouco influente no elenco.

Entre temporadas de 2021 e 2023, Lewis atuou apenas dez vezes com a camisa do Newcastle. Nomes como Dan Burn, por exemplo, ganharam espaço e desbancaram o norte-irlandês.

Sem espaço, o atleta foi emprestado ao Watford, da 2ª divisão, para retomar a sequência. E conseguiu: ele engatou uma sequência como titular e jogou 38 vezes nos últimos 12 meses — muitas vezes na função de ala. O hoje botafoguense Matheus Martins também fazia parte daquele elenco.

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Lewis voltou ao Newcastle, mas não estava nos planos do técnico Eddie Howe. O São Paulo, então, foi atrás e conseguiu sucesso nas negociações. O europeu vai disputar posição com Wellington e deve, em 2025, assumir maior protagonismo, já que o brasileiro fará o caminho inverso e atuará na Inglaterra.

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