Emiliano revela Romero bravo e detona juiz: 'Com Corinthians não se mexe'

Emiliano Díaz e Ramón Díaz, respectivos auxiliar e técnico do Corinthians, criticaram a arbitragem de Ramon Abatti Abel na vitória alvinegra por 2 a 1 sobre o Flamengo, em jogo do Campeonato Brasileiro ocorrido neste domingo (1). Os dois, que estiveram na entrevista coletiva pós-jogo na Neo Química Arena, ainda falaram sobre Romero e deram forte recado após a atuação do juiz.

O que Emiliano falou?

Emiliano e Ramón não gostaram da atuação de Ramon Abatti Abel
Emiliano e Ramón não gostaram da atuação de Ramon Abatti Abel Imagem: RODILEI MORAIS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Avaliação da arbitragem. "Hoje, por exemplo, eu não falei nada, mas que ele [Ramon Abatti Abel] queria expulsar o Ramón ou a mim, tenho certeza. Com o Corinthians não se mexe. Somos 35 milhões de torcedores, tem que ter cuidado. Se querem tombar o Corinthians, vão ter que 'matar' as 35 milhões de pessoas, não é tão fácil. Tem que ter cuidado. Não queremos ajuda, mas que não nos prejudiquem também. Que sejam neutros. Tenham muito cuidado com o Corinthians. Podem fazer o que querem, mas vai ser difícil combater nossa torcida e nosso clube. Não gostei da arbitragem. Toda a confusão partiu dele, mas não gosto de falar do árbitro. Que tenham cuidado e que sejam neutros. Não queremos que nos ajudem, mas que não nos prejudiquem. Por que ele deu 18 minutos de acréscimo? É normal?"

Romero bravo. "O Romero vinha de uma lesão e, colocar ele todo jogo, é difícil. Ele é a cara do Corinthians, faz gols importantes e quer jogar jogos assim. Ele ficou um pouco puto porque não jogou, mas vai ajudar a gente sempre. É um cara com uma coragem única, como todo paraguaio. Ficamos felizes que ele marcou o gol na primeira bola."

Romero comemora gol em Corinthians x Flamengo, jogo do Campeonato Brasileiro
Romero comemora gol em Corinthians x Flamengo, jogo do Campeonato Brasileiro Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Yuri no banco. "Ele havia jogado 90 minutos no jogo passado, não pode jogar como titular a cada 72 horas porque é perigoso. Vamos colocar os melhores fisicamente. Temos quatro ou cinco goleadores e precisamos levantar o ânimo. Ganhar em casa é importante. Continuamos na briga. Sabíamos que seria uma guerra, falamos na semana passada. Deu tudo certo, mas é simplesmente um jogo."

Balanço do mercado corintiano. "A gente está de acordo com quem chegou, o clube fez um esforço enorme. Claramente, sempre falamos com o Fabinho Soldado [executivo de futebol]: quem vem ao Corinthians tem que ter status. Estamos felizes com o elenco e tentamos fazer o possível, era um mercado difícil. Não vamos trazer por trazer. Estamos felizes com o nosso elenco e vamos brigar até o fim nos três torneios."

Resultado x desempenho. "Jogamos contra o Bahia fomos superiores, contra o Fortaleza e contra o Atlético-MG também. O que aconteceu é que a bola não entra, aí quando não ganha, é ruim, mas sabemos o grande trabalho que estamos fazendo. É preciso ter coragem para enfrentar o momento que vive o clube. Fomos superiores em todos os jogos. Era só virar um pouco na parte anímica, ter mais sorte, e agora parece que o trabalho é fantástico, e também não é assim. Fomos superiores contra os times que brigam lá em cima. [...] A má sorte já virou, deixamos tudo para trás. Tivemos muito azar com os detalhes no jogo passado, hoje também. O azar já foi, a bola entrou. Todos nós merecemos uma mudança de sorte e foi uma virada de chave."

Charles como ala. "A gente só tinha uma mudança. Não quisemos trocar lateral por lateral e queríamos mais frescor no meio, aí colocamos os dois volantes e jogamos o Charles para a ala. Ele também jogava de volante pela direita, a gente sabia que ele poderia fazer isso."

O que Ramón falou?

Festa de aniversário completa. "Gostei muito do entorno e de ver a torcida desfrutar de um jogo tão importante. Toda a festa foi linda e importante, por aí você vê que é um grande clube: com dimensão para fazer o que fez hoje. Estou feliz porque a equipe conseguiu cumprir taticamente com a entrega o que a partida pediu contra um grande clube. Pudemos fazer isso diante de grande pressão."

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Ramón Díaz, técnico do Corinthians, durante jogo contra o Flamengo
Ramón Díaz, técnico do Corinthians, durante jogo contra o Flamengo Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Juízes pressionados? "Ele [Ramon Abatti Abel] expulsou três jogadores em uma situação que ele tem que resolver. Prejudica os clubes, eles, o espetáculo... eles têm que estar mais tranquilos e tomar decisões corretas. Não queremos outra coisa. Foi falta contra o Yuri [antes da expulsão] e ele não deu, depois tirou três. Para todo mundo não é normal, é preciso estar tranquilo. Eles têm a sorte que o VAR ajuda. Eles só têm que tomar decisões corretas. É a única vez que vou falar dos árbitros. É lastimável pelo espetáculo, os dois clubes foram prejudicados."

Corinthians perseguido? "Não, isso não. Não somos perseguidos, mas creio que, parte este tipo de jogo, é importante que os árbitros mantenham a tranquilidade porque fazem parte do espetáculo. Os árbitros têm uma grande ajuda, que é o VAR. Me pareceu raro que o VAR não reverteu a situação do Yuri, porque ele sofreu falta. Mas acredito que isso não vai voltar a ocorrer."

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