Seleção volta para Eliminatórias; entenda onde o trabalho de Dorival parou

A seleção brasileira se apresenta nesta segunda-feira (2) em Curitiba para os jogos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. É a retomada, na prática, do trabalho de Dorival após a decepção na Copa América. Entre as pendências, ajustar o ataque.

Anteriormente, na seleção brasileira...

O Brasil se despediu da Copa América com mais problemas do que soluções e precisa dar uma resposta porque está em sexto nas Eliminatórias.

No ataque do último jogo, contra o Uruguai, Dorival não teve Vini Jr., suspenso, e escalou Endrick. A substituição apresentou uma mudança de esquema tático, trocando o falso 9 Rodrygo por um centroavante.

Agora, a dúvida é se Endrick permanece entre os titulares ou não. Rodrygo, naquela partida, foi deslocado para a esquerda, onde teoricamente Vini Jr. domina a posição.

Qual o cenário do ataque na lista atual?

Pelo lado direito, o titular na maior parte do torneio, Raphinha, não foi convocado. Savinho, que vinha ganhando espaço, foi cortado por lesão. Em tese, Luiz Henrique e Estêvão são os pontas pela direita da lista atual. Mas Rodrygo também joga por ali.

Quais as possibilidades de combinação? Por tempo de casa recente, Vini Jr, Endrick e Rodrygo, atuais colegas de Real Madrid, mas que ainda não tiveram a oportunidade de jogarem juntos pelo clube merengue neste início de temporada europeia.

Por característica de jogo mais usada por Dorival recentemente, Vini Jr, Rodrygo e um dos pontas novatos. Estêvão pede passagem, mesmo aos 17 anos, pelo que tem feito no Palmeiras. Luiz Henrique é destaque do Botafogo líder do Brasileirão

Quem vai ser o goleiro?

Do meio para trás, Dorival não escondeu que ficou satisfeito. Mas há dúvida no gol com a volta de Ederson. Alisson foi o titular na Copa América muito porque Bento era o concorrente mais habilitado para a função.

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Ederson foi cortado por lesão, mas agora retorna. Ele leva vantagem com o jogo com os pés. Só que Alisson foi o preferido do preparador de goleiros Taffarel na maior parte do ciclo de Tite. Taffarel não estava na comissão técnica de Diniz e voltou com Dorival.

Meio-campo mais estável?

Bruno Guimarães, João Gomes e Lucas Paquetá é o trio que desponta como favorito para ser titular no meio-campo da seleção. Ainda mais pelo corte de Savinho, que deixa a brecha no ataque para Rodrygo — não necessariamente um dublê de camisa 10/meia.

A opção por João Gomes traz um jogador que "morde" mais no meio, mas não é tão brilhante e criativo com a bola. Gerson, do Flamengo, está convocado. Assim como André, agora ex-Fluminense, que virou companheiro do próprio João Gomes no Wolverhampton.

A lateral vai empolgar?

A equação na lateral direita está inusitada. Com Yan Couto cortado, vem William, do Cruzeiro, para ser o reserva de Danilo. Danilo, que virou reserva da Juventus neste começo de temporada, mas foi capitão da seleção na Copa América.

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No lado esquerdo, Guilherme Arana ou Wendell? O segundo terminou a Copa América como titular. Mas, agora, tem sido reserva de Galeno — originalmente um ponta que passou a atuar improvisado na lateral esquerda do Porto.

Ao menos na zaga parece haver mais certeza de que a dupla será Marquinhos e Eder Militão.

O primeiro jogo do Brasil nesta data Fifa será sexta-feira, no Couto Pereira, em Curitiba, às 22h.

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