Romero fica 'p...' e vira talismã do Corinthians com gols decisivos
Aguerrido e brigador, Ángel Romero tem a cara do Corinthians, mas ele não é só raça. Autor do gol da vitória sobre o Flamengo por 2 a 1, no último domingo (1º), o camisa 11 balançou as redes nos três últimos triunfos do time pelo Brasileirão.
O que aconteceu
Dos 25 pontos marcados pelo Timão no campeonato, Romero entra na conta de 9 deles. O camisa 11 marcou o gol de empate no triunfo por 2 a 1 sobre o Criciúma, além de garantir a vitória por 1 a 0 diante do Bahia.
O desempenho de Romero começa a seguir os mesmos passos de 2023, quando marcou sete gols nas últimas dez rodadas do Brasileiro. Os pontos que tiveram o toque do camisa 11 ajudaram na permanência da equipe na Série A.
O auxiliar Emiliano Díaz elogiou ao atacante. Segundo ele, Romero faz questão de sempre estar em campo e chegou a "brigar" por ter começado a partida contra o Flamengo no banco de reservas.
O Romero vinha de uma lesão e colocar ele todo jogo é difícil. Ele é a cara do Corinthians, faz gols importantes e quer jogar jogos assim. Ele ficou um pouco puto porque não jogou, mas vai ajudar a gente sempre. É um cara com uma coragem única, como todo paraguaio. Ficamos felizes que ele marcou o gol na primeira bola Emiliano Díaz, auxiliar técnico e filho de Ramón
O Corinthians ocupa a 17ª colocação, sendo o primeiro colocado na zona de rebaixamento, mas com apenas dois pontos a menos do que o Fluminense, que respira fora do Z4.
Romero é "talismã" do Corinthians
Em números absolutos, Romero alcançou a 41ª colocação na artilharia histórica do Corinthians, com 58 gols anotados. Além disso, o paraguaio completou 306 jogos com a camisa alvinegra.
Eu considero o Romero um talismã, tipo um Tupãzinho, um Dinei. O Romero entrando de titular é um a menos em campo para o Corinthians, mas o Romero entrando no segundo tempo é esperança para a Fiel. Vale ressaltar que o Tupãzinho também teve sua glória como titular, assim como o Romero em 2017. Mas hoje o Romero é um talismã, o famoso jogador para entrar no decorrer da partida para resolver Samir Carvalho, colunista do UOL
Não acho que exista futebol sem esse tipo de entrega. Não no Corinthians, pelo menos. Já vi jogadores mais talentosos que falharam em entender que sem entrega não existe vida com essa camisa, e já vi jogadores menos talentosos que foram ídolos porque compreenderam que jogar no Corinthians envolve entrar em todas as divididas como se fossem as que definem o título. Tevez foi ídolo pela entrega absolutamente desmedida com que disputava todas as bolas em todos os jogos. E eu diria que essa entrega vale até se formos pensar em um jogador como Socrates, talvez o maior a vestir essa camisa, um atleta de tanta elegância e facilidade para tocar na bola sem precisar correr desembestadamente pelo campo. Resumindo: talento sem entrega não toca fundo o coração da corintiana e do corintiano Milly Lacombe, colunista do UOL
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