Argentina se vira sem Messi, vence Chile e amplia domínio nas Eliminatórias
Colaboração para o UOL, em São Paulo
05/09/2024 22h58
Classificação e Jogos
No primeiro jogo disputado após o título da Copa América, a Argentina venceu o Chile por 3 a 0. O jogo da 7ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas aconteceu nesta quinta (5), em Buenos Aires, no Monumental de Núñez.
Mac Allister, Julián Álvarez e Dybala assinaram os gols da Albiceleste. Todos foram marcados apenas no segundo tempo.
A vitória isola ainda mais a Argentina na liderança das Eliminatórias com 18 pontos — são 5 a mais do que o vice Uruguai, que ainda jogará na rodada. O Chile é o nono colocado, com 5 pontos, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2026.
A Argentina não teve Messi, que ficou fora da convocação porque se recupera de lesão no tornozelo sofrida na final da Copa América.
Aposentado da seleção após o título da Copa América, Ángel Di María foi homenageado antes da partida. O jogador se emocionou com um vídeo celebrando os seus 145 jogos pelo país.
A Argentina volta a campo na terça-feira (10) para enfrentar a Colômbia. O Chile jogará contra a Bolívia, também na terça.
Como foi o jogo
Faltou ritmo. A atual campeã da América ficou a maior parte do primeiro tempo com a bola, mas não conseguiu converter gols. Jogando sem Di María, aposentado, e sem Messi, que se recupera de lesão, o time pareceu sentir dificuldade em se adaptar ao novo esquema. As faltas duras e as reclamações por cartão também impediram que o jogo fluísse bem.
O melhor lance da primeira etapa veio mesmo com o Chile, que conseguiu se manter no ataque após uma cobrança de escanteio já perto dos acréscimos. Com o time avançado, Isla fez boa inversão para Catalán, mas a tentativa parou na trave.
Argentina se resolve no intervalo. Bastou as equipes retornarem para o segundo tempo, e a reação argentina se transformou em gol. Contando com ótima visão de jogo de Lautaro, que acionou um corta-luz preciso, o placar foi aberto com o meio-campista Mac Allister. O time organizado não deu chances ao Chile, mas o jogo voltou a ficar pouco criativo.
Mais dois na reta final. O segundo e o terceiro gols da Argentina saíram após pressão na perda da posse de bola. Primeiro, Enzo Fernández desarmou, e Julián Álvarez teve tempo de ampliar com um chutaço antes de ser substituído. Entrando nos acréscimos, Garnacho roubou a bola e passou para Dybala marcar com a camisa 10 de Messi.
Lances de destaque
Duas vezes Arias. Após tabela com Lautaro aos 19 minutos, De Paul chutou cruzado, e o goleiro chileno defendeu de manchete. No lance seguinte, em cobrança de falta, Nico González cabeceou, e Arias segurou.
Na trave! Aos 45, Isla levantou a bola do meio de campo até a pequena área. Catalán se antecipou à marcação de Otamendi e cabeceou firme, mas a bola bateu na trave.
1x0. Com dois minutos do segundo tempo, Julián Álvarez cruzou rasteiro pelo lado direito, e Lautaro fez o corta-luz para Mac Allister, que finalizou acertando o lado esquerdo do goleiro Arias.
2x0. Aos 38 minutos, Enzo Fernández roubou a bola na entrada da área, e Julián Álvarez ficou com a sobra para bater de esquerda no gol. A bola tocou no travessão e entrou em belo lance argentino.
3x0. Minutos depois de entrar em campo, aos 45, Dybala recebeu passe de Garnacho e chutou de perna esquerda para guardar o dele.
Ficha Técnica
Argentina 3 x 0 Chile
Data e horário: 5 de setembro de 2024, às 21h (de Brasília)
Local: Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires
Arbitragem: Jesús Valenzuela Sáez
Assistentes: Jorge Urrego Martínez e Túlio Moreno
VAR: Juan Soto
Cartões amarelos: De Paul, Lo Celso (ARG); Nuñez, Dávila, Díaz (CHI)
Gols: MacAllister (2'/2ºT), Julián Álvarez (38'/2ºT), Dybala (45'/2ºT)
Argentina: Dibu Martínez; Molina, Romero, Otamendi e Lisandro Martínez (Acuña); Enzo Fernández, De Paul e Mac Allister (Dybala); Nico González (Lo Celso), Julián Álvarez (Castellanos) e Lautaro Martínez (Garnacho). Técnico: Lione Scaloni
Chile: Arias; Isla, Catalán, Díaz e Galdames (Mena); Loyola, Echeverría (Baeza), Nuñez (Alarcón) e Osorio; Eduardo Vargas (Brereton) e Dávila (Palacios). Técnico: Ricardo Gareca