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Bruno Henrique ou Gabigol? Tite deixa aberto o ataque do Flamengo sem Pedro

Do UOL, no Rio de Janeiro

13/09/2024 01h02

O técnico Tite ficou satisfeito com o equilíbrio do Flamengo no primeiro jogo sem Pedro, definitivamente, nesta temporada. A classificação sobre o Bahia na Copa do Brasil teve Bruno Henrique no ataque, com direito a uma assistência para Arrascaeta. Mas o técnico deixa aberto o cenário para o ataque a partir de agora.

"O campo fala" foi o mantra que ele repetiu mais uma vez.

"Nós não fizemos projeção para o restante da competição sem o Pedro. A gente fortalece quem está, e o campo vai falar. É adaptação, sim. Como aciona características diferentes. O BH é de atacar o espaço. No primeiro tempo, os dois marcadores estavam marcando bola de profundidade, no intervalo falamos: 'Pega a bola no pé'. Jogadores que têm essas características... fora o cabeceio que ele tem. Quando o jogo é pensado, por vezes essa adaptação é necessária. O jogo vai exigir, e o campo vai falar", disse Tite.

A concorrência no ataque ainda não estava igualada porque Gabigol voltou de lesão e iniciou no banco. Além disso, Carlinhos é outro nome da posição, mas não atua na Copa do Brasil por já ter defendido o Nova Iguaçu. Mas quando todo mundo estiver saudável e inscrito?

"Eu na resposta anterior eu respondi essa sua pergunta, o campo fala e não tem, não tem, tem adaptação aos jogadores que são do setor. Todos que estavam aqui se colocam um pouquinho mais a disposição para fazer aquilo que é importante para o grupo todo, para a equipe toda."

Posição de Gabigol. "Nós temos duas opções táticas. Uma, ele pode jogar atrás de um 9 e outra de 9. São as duas funções dele. Teve uma parte onde já estava desgastado o BH, e aí tu joga com o jogador para dentro, traz o Gerson para dentro. Aí eu tenho um jogador mais cerebral central. Foi assim, eu acho ele até uma parte no tripé, ele jogou na Seleção também assim, pode jogar assim. Aí tu trouxe ele mais para uma parte central. São as duas posições, funções onde ele pode, eu vejo menos ele jogar lá do como ele jogava no Santos, eu não vejo. Essas duas ele treina e trabalha para ter essas duas possibilidades".

Cleber Xavier, auxiliar de Tite, sobre o jogo contra o Bahia. "Um jogo que a gente foi muito bem. Adversário difícil. Tem qualidade de posse no meio-campo. A gente fez um bom jogo, dentro da estratégia que a gente montou. E na oportunidade, a gente fez o gol. Hoje, a gente fez um jogo consistente defensivamente e a busca do gol. Demos pouca oportunidades".

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"Vai pesar a confiança, vai pesar o sistema, a coordenação dos movimentos, ter os atletas disponíveis, um conjunto da aula, um momento de cada um que cada um tiver. Obrigado de novo, torcedor. Tem alguns momentos que a gente tem que ficar com a bola, e às vezes tocando um pouquinho de lado. Entenda um pouquinho essa bola, e pra gente chegar na frente, ás vezes a gente tem que tocar atrás, pro lado, pra goleiro, pra inverter, para desgastar também o adversário, para depois atacar. Se a gente imaginar um pouquinho, o basquete, ele te traça".

Arrascaeta de volta

"Eu e o Matheus divergimos. Chegou no sábado. Eu falei "ele não vai pro jogo". E o Matheus (preparador físico) falou: "eu acredito e tenho confiança que ele vai para o jogo". Quando a gente fala em respeito ao clube, quando a gente fala em lealdade, quando a gente fala de outros atributos, eles têm de ser traduzidos em ação. A gente falou dos quatro selecionados, a gente está falando do Arrascaeta. Então, ele se colocar à disposição, isso é um caráter, é aquele outro aspecto que ele gera, quando fecha as cortinas ali dentro, tem. Esse grupo tem (caráter)".

Comportamento do time

"A compactação da equipe ela se dá onde a bola estiver e se uma equipe, e é muito difícil jogar em contra-ataque também. Se uma equipe ela joga alto e dá espaços com o Luiz e com o BH principalmente, ou quando tem o Cebola, você não consegue controlar o adversário. Pode ter até a bola, mas tu não controla porque esses jogadores eles te dão a possibilidade da jogada longa. Então, o que nós tínhamos? Um, jogadores de flutuação, que era o Gerson, para ter juntamente com o Arrascaeta a organização, e dois, e aí o adversário vai se mostrar, vai dar alguma coisa e ele vai te dar. Não adianta para ele não ler o espaço".

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