Abel comenta VAR polêmico em Vasco x Palmeiras: 'Seguiu a regra'
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Abel Ferreira saiu em defesa do árbitro Rafael Klein e a equipe que estava na cabine do VAR pela decisão de não marcar uma penalidade contra o Palmeiras, na vitória contra o Vasco, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, neste domingo (22), pela 27ª rodada do Brasileirão.
O que ele disse
O árbitro e o VAR seguiram a regra. É a minha opinião só. Como o árbitro marcou falta, se o árbitro não marcasse a falta, eu acredito que o VAR não iria chamar. O árbitro deixou passar e marcou falta, alguém do VAR disse: 'quero que tu venha analisar porque tu marcaste falta'. O árbitro foi ver e analisou, e na minha opinião, ele seguiu a regra. A bola bateu na mão, correto. Mas o braço está em uma posição natural e encolhido no corpo. Essa é a minha interpretação, mas eu não sou árbitro. Acho que ele seguiu a regra. Abel Ferreira, em coletiva de imprensa após o jogo.
Entenda o lance
Aos 19 minutos do 2º tempo, Emerson Rodríguez cruzou pelo lado direito, e a bola tocou no braço de Vanderlan dentro da área. O árbitro assinalou falta fora da área e foi chamado ao VAR para checar o lance. Após três minutos no monitor, a arbitragem anulou a falta por entender que o toque de Vanderlan não foi intencional.
Veja outras falas de Abel Ferreira
Veiga e Maurício podem jogar juntos? "Na última conferência não entendi uma pergunta de um colega teu. O Veiga e o Maurício podiam jogar ao mesmo tempo, jogaram hoje, podem. Sem o Estêvão, hoje eu queria que jogasse um esquerdo na direita. O Veiga é quase um ponta construtor. Não vou pedir ao Veiga para ser Estêvão, peço ao Veiga que seja o Veiga. Ele é um ponta construtor. O Estêvão é um ponta desequilibrador. Com o Veiga por dentro, temos sempre o Giay trás pra frente, no último o jogo o Rocha fez muito bem isso também. Nossa comissão técnica deu a volta ao mundo, começamos há 10 anos jogando de uma maneira, fomos andando até chegar a um ponto e chegamos a origem. A equipe é um processo inacabado em função das características dos jogadores disponíveis. Temos muitos atletas indisponíveis e nós encontramos soluções. É um grupo espetacular que se apoia uns nos outros, sabem que aconteça o que acontecer vai correr tudo bem. Estamos aqui para lhes proteger, e isso que é o importante".
Partida de Raphael Veiga, de volta ao time titular: "O Veiga, na minha opinião, fez um jogo com muito compromisso defensivo e quando teve a oportunidade de ter a bola vir pra dentro para desequilibrar com o Ríos e o Giay. Fizemos um bom jogo".
Briga pelo título do Brasileirão: "Jogar um jogo de cada vez. Eu, pessoalmente, me sinto mais leve, mais tranquilo, durmo melhor, não tenho tantas viagens. A minha família agradece, especialmente minha esposa. Estou mais bem humorado e tudo em casa, e isso é bom. Tem muito a ver com isso. Esse descanso nos dá anos de vida, eu falo por mim. Como eu disse na última coletiva, um jogo de cada vez. Neste momento a classificação diz que o Botafogo está na frente por mérito próprio. Nós vamos jogo a jogo, não podemos mentir. O Palmeiras entra para ganhar. Feliz ou infelizmente ficamos eliminados da Libertadores e da Copa do Brasil".
Maior público do Brasileirão no Mané Garrincha: "Gostaria de dar os parabéns às duas torcidas, a do Vasco e de forma especial a do Palmeiras. Se eu pudesse pedir um desejo era este: ver 64 mil torcedores, cada um a respeitar o adversário, puxar a sua equipe, e poderem ir embora. Se tivesse esse respeito entre as torcidas, tenho certeza que todos nós íamos ganhar. É isso que eu desejo para o futebol brasileiro, sem perder tempo de insultar o outro. O futebol é bonito se for assim".
Falta de pontaria para matar o jogo: "Primeiro dizer que fizemos 1-0, tivemos a oportunidade para fazer o 2-0 e não conseguimos. Tivemos bola na trave do Veiga no 1º tempo, depois o Maurício isolado para fazer o 2-0, e não conseguimos. Nós temos que matar o jogo. Somos uma equipe que cria muitas oportunidades e hoje tínhamos que marcar o segundo gol".