Tite evita falar em pressão e diz o que prejudicou Gabigol no Flamengo
Tite não quis se estender muito ao comentar a pressão que vem sofrendo no Flamengo. Na terceira partida seguida sem vitória, o treinador lamentou o resultado em atuação melhor do rubro-negro e explicou por que Gabigol vem tendo poucas oportunidades sob seu comando.
O atacante está se recuperando de uma fibrose. Ele não tem lesão na posterior da coxa, mas ficou fora das duas últimas partidas e é aguardado na Libertadores. Tite também afirmou recentemente que o camisa 99 é hoje a terceira opção do ataque.
O técnico tem que ter a capacidade de trabalhar o atleta e dar oportunidades para melhorar e evoluir. Não cortar a cabeça no primeiro erro porque estamos expostos e é assim. Não sei quanto tempo, mas foi muito que o Gabriel não teve condições físicas ou clínicas em termos de recuperação. Quando cheguei ao Flamengo, ele estava assim sofrendo. Teve uma série de problemas físicos. Nesse momento se encontra dessa mesma forma. Os treinamentos e essa condição clínico/física talvez tenha sido o fator mais determinante. Quando esteve, teve oportunidades. Everton, Luiz Araújo e Pedro estavam no melhor momento da carreira deles. Agora, tivemos uma infelicidade de não poder contar com jogadores importantes, isso interferiu no conjunto todo. No caso dele, são as lesões ou a falta de continuidade de treinamento em alta intensidade em função da sequência de situações. Por exemplo, ele estava machucado, entrou contra o Vasco e sentiu no primeiro movimento. Isso acaba prejudicando a sequência.Tite, sobre Gabigol
Pressão foi no Guarani, Veranópolis, Caxias, Juventude, Ypiranga, Grêmio, Inter... vai ser sempre assim. Especulações são de vocês, não da minha parte. Tenho muito orgulho de estar técnico do Flamengo Tite, sobre pressão no cargo
O que mais ele disse?
Jogo: "É a melhor forma de obtermos êxito nos jogos de quinta, domingo e quinta. Os outros atletas não iam ter condições de desempenho. No jogo de hoje vou ser curto e grosso: o Flamengo jogou e o Grêmio ganhou"
Libertadores influencia na continuidade do trabalho? "Meu trabalho segue. Tem que perguntar para dirigentes, não para mim."
Como foi a partida: "O número de oportunidades que criamos, finalizações, o volume que a equipe apresentou. Mesmo com 10 homens. O resultado não diz o que foi o jogo. O lance do terceiro gol tem um desgaste e qualidade do adversário. É uma marcação posicional. Efetividade é um fator determinante. O resultado não foi injusto, é do jogo. Mas nós jogamos."
Administrar a pressão: "Respeito a imprensa porque a crítica e o elogio fazem parte. Administrar as situações quando o resultado não vem é natural. É a atividade profissional de vocês. Segue trabalhando."
Priorizar: "Aprendi no Flamengo que temos de disputar tudo. É inquestionável. Inclusive as pressões se dão pela grandeza que tem. Só serei aceito se um grande título tiver. Aí então terei essa harmonia que teve no Grêmio de 2001, no Inter 2008 e 2009, e uma série de outras equipes. Busco agora no Flamengo."
Pretensões no Brasileiro: "Como um planejamento, tudo nós planejamos e redirecionamos a partir das necessidades que vão acontecendo. Agora vamos analisar nem faltando 10 rodadas para o fim e nem cinco, mas jogo a jogo. Para termos a percepção. As coisas vão mudando e o planejar é assim. Se ajustar faz parte. Será jogo a jogo"
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