A atacante Gabi Portilho, da seleção e do Corinthians, insinuou que o Brasil foi prejudicado pela arbitragem na final contra os EUA na disputa do ouro do futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris.
O que aconteceu
Portilho contou a teoria da conspiração sobre a arbitragem em conversa com Ana Maria Braga. A jogadora participou do programa Mais Você após o título do Brasileirão feminino pelo Corinthians — o hexacampeonato das Brabas.
Ela sugeriu que o Brasil foi alvo de um complô entre árbitros de França e Espanha no VAR. A seleção feminina ficou reclamando de um pênalti não marcado em Adriana ainda no primeiro tempo. A jogadora foi derrubada na área, mas o VAR não recomendou revisão da jogada à árbitra de campo, a sueca Tess Olofsson. O jogo terminou 1 a 0 para os EUA, que ficaram com o ouro.
As seleções dos dois países foram eliminadas pelas brasileiras no caminho até a final. A equipe comandada por Arthur Elias venceu as donas da casa nas quartas por 1 a 0, e bateram as espanholas na semi por 4 a 2.
"Passaram a mão", disse a atleta, insinuando favorecimento da arbitragem às adversárias. Ela recebeu apoio de Ana Maria e do jornalista Felipe Andreoli, que disparou contra o "pênalti escandaloso".
O VAR na final foi comandado por um árbitro da Croácia — Ivan Bebec. O espanhol Carlos del Cerro Grande e o francês Jerome Brisard eram os árbitros assistentes de vídeo 1 e 2, respectivamente.
Confira o diálogo
Ana Maria Braga: "A gente quase morreu [assistindo à final], eu chorei. Foi uma campanha memorável.
Gabi Portilho: "A gente também. Passaram a mão na gente. Sabiam que o VAR era uma francesa e uma espanhola? Descobri isso depois".
Felipe Andreoli: "Foi um pênalti escandaloso, e ninguém chamou o VAR. Ora ora ora, e era uma espanhola e uma francesa [sic]".
Ana Maria: "Aí tem uma tendência, né?"
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