Zubeldía diz que Luciano era 'surpresa' e que São Paulo dominou após 1 a 0

O técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, explicou o motivo de ter acionado Luciano ainda no 1° tempo do jogo contra o Botafogo, válido pela volta das quartas de final da Libertadores — o Tricolor acabou eliminado nos pênaltis.

São coisas que estavam planejadas. Por isso falei para o Luciano se preparar: sabia que ele poderia entrar no tempo que entrou e que isso seria uma surpresa pra a equipe rival. É uma série de 180 minutos, onde algumas coisas podem acontecer Zubeldía

O que mais Zubeldía falou?

Começo ruim e mudanças. "Sabíamos que eles eram fortes nos primeiros 20 a 25 minutos. Sabíamos que isso [pressão] poderia acontecer. Lamentavelmente, eles nos roubaram uma bola no começo da saída, mas a equipe fez um bom jogo a partir dos 35 minutos. Vimos que eles estavam fazendo marcação individual no Lucas na faixa do meio campo, então coloquei Luciano, porque sabia que poderia pegar a segunda bola e o Lucas, pela direita, poderia estar mais ativo. [...] A partir dos 35 minutos, o time foi superior ao rival. Senti que a equipe que passasse desta série poderia ganhar a Libertadores. É felicitar o Botafogo, o São Paulo e ao torcedor, que nos brindou com um espetáculo antes e depois do jogo."

Virada de página. "Sinto que, quando acontece algo que a gente não espera, como errar um pênalti ou perder um gol, seja quem seja, é preciso dar a volta o mais rápido possível. É necessário enfrentar o próximo desafio com energia e profissionalismo que tem em cada um de nós. Tudo bem estar triste porque todos nós queríamos passar às semifinais. Sonhávamos com a Libertadores, mas o futebol tem essas coisas, é difícil controlar resultados, há muita variáveis. Para o jogador, esperamos que as horas passem e que venha a reviravolta para que o próximo desafio venha. Aqui, não perde um jogador, perdemos todos. Com a tristeza, é preciso dar a volta por cima para ganhar o clássico e lutar pelo Brasileirão."

Como enfrentar o Botafogo? "Uma das características da equipe que enfrentamos é de fazer 20 minutos com jogadores muito rápidos. É difícil tomar a bola deles. A partir disto, mostramos que terminamos dominando o jogo. O mesmo aconteceu aqui pelo Brasileirão. Às vezes, não é o que queremos fazer porque o rival tem suas virtudes. A partir de certo momento, o jogo foi nosso. Infelizmente, falhamos um pênalti, mas vi um São Paulo que, a partir dos 35 minutos, dominou em quase todos os aspectos."

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