Palmeiras consegue efeito suspensivo no STJD e Abel é liberado para rodada

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) concedeu efeito suspensivo ao técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, e ele está liberado para comandar a equipe no jogo contra o Atlético-MG, no sábado (28), às 18h30 (de Brasília), no estádio Brinco de Ouro, pela 28ª rodada do Brasileirão.

O que aconteceu

O Palmeiras recorreu da pena de dois jogos do técnico e conseguiu efeito suspensivo para contar com o treinador até o julgamento do recurso. O pedido foi analisado e concedido no fim da tarde pelo auditor relator Marco Aurélio Choy, integrante do Pleno do STJD do Futebol. O processo agora aguarda data de julgamento na última instância nacional.

O UOL apurou que a decisão saiu graças ao empenho dos advogados do Palmeiras. Eles redigiram o efeito suspensivo logo após a sentença e enviaram logo em seguida ao STJD.

O clube entrou com o recurso por entender que não seria justo Abel cumprir no Brasileiro uma pena causada por uma expulsão ocorrida na Copa do Brasil.

Gesto obsceno e explicação

Abel Ferreira foi expulso aos 38 minutos do segundo tempo da partida entre Palmeiras e Flamengo, em agosto, pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O time paulista venceu o jogo por 1 a 0, mas foi eliminado por ter perdido por 2 a 0 na ida.

O árbitro Anderson Daronco foi chamado pelo VAR para verificar o lance. Após ver as imagens, ele mostrou o cartão vermelho direto ao treinador palmeirense.

Abel Ferreira se explicou em entrevista ao colunista André Hernan, do UOL. Segundo ele, o gesto foi feito em direção à comissão técnica do Palmeiras.

Já tive a oportunidade de mostrar as nossas imagens, que o Palmeiras tem vista de cima. Há uma falta do meu lado direito, e as imagens são claras, que não concordo. E como foi uma arbitragem sobretudo na segunda parte em que parou muito. E é preciso coragem para arbitrar um jogo deste nível. E quando acontece a falta, viro na direção da minha comissão técnica e faço o gesto, de que o árbitro não teve coragem. Não teve coragem. Estou falando com a minha comissão técnica, através da minha voz e gesto corporal. O árbitro não tem coragem, aqui vocês dizem outra coisa, mas eu disse que não tem coragem. Não vou negar o gesto, fiz o gesto, mas em momento algum a intenção de ofender alguém. Era preciso coragem para apitar. Já pedi desculpa aos jogadores e vou fazer à minha mãe, às minhas filhas e minha esposa. Não ofendi ninguém, em momento nenhum. Abel Ferreira

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