Abel Ferreira enaltece Dudu após vitória do Palmeiras: 'Trabalha muito'
O técnico Abel Ferreira enalteceu Dudu após a vitória do Palmeiras sobre o Atlético-MG, na noite deste sábado (28), pelo Brasileiro. O jogador entrou no segundo tempo e sofreu o pênalti que gerou o segundo gol, no triunfo por 2 a 1.
Foi preciso ir à procura do resultado, foi preciso um desequilibrador, ele entrou e nos ajudou. Disse isso na roda, fui abraçá-lo. É um jogador que jogou comigo imensamente, mas precisamos de rendimento, ritmo, intensidade, e sei o quanto o Dudu pode nos dar agora. Merece, trabalha muito Abel Ferreira
O que mais ele disse
Ainda sobre Dudu: "Ele merece porque trabalha muito, e sei o quanto difícil é. Eu deixei de jogar futebol por uma lesão dessas. A nossa equipe sabe que todas as nossas decisões são pensando no melhor para a equipe. Se me perguntar: 'O Dudu está pronto para jogar 90 minutos?', não está, mas se ele nos ajudar como ajudou hoje, espetacular. Foi preciso ir à procura do resultado, foi preciso um desequilibrador, ele entrou e nos ajudou. Disse isso na roda, fui abraçá-lo. Todos eles são jogadores do clube e ninguém vai apagar a história que tem no clube. É um jogador que jogou comigo imensamente, mas precisamos de rendimento, ritmo, intensidade, e sei o quanto o Dudu pode nos dar agora. Merece, trabalha muito. Esse tipo de lesão é uma coisa que vai obrigar a vida inteira a ele fazer pré-treino e pós-treino, e ele está se adaptando. Lesão grave, ainda mais na idade dele. Muito feliz por ele por isso. Tem o carinho da comissão técnica e do grupo. Mais que falar é olhar para os gestos do grupo. Todos somos um".
Momento na temporada após eliminações na Copa do Brasil e Libertadores. "Tivemos muitas lesões no mês de junho, julho e agosto. Basta ver o elenco, e os 11 que iniciaram nos jogos decisivos, contra Flamengo e Botafogo, e tivemos problema na zaga e laterais. Tivemos de continuar a treinar, melhorar os jogadores. Quando os jogadores começam a ficar bem, na máxima força, é normal que os processos melhorem. Mas o futebol é assim mesmo. As temporadas são longas e, às vezes, é preciso ter sorte, e ter sorte é não ter lesões. E, neste período, tivemos lesões e é normal que não estivéssemos tão sólidos como estamos agora".
Vitória sobre o Atlético-MG. "Magnífico jogo, magnífica festa. Lutaram até o fim. Fomos presenteados pela nossa qualidade, podíamos ter matado o jogo mais cedo. Futebol é isso. No segundo tempo, nosso adversário, na primeira bola... pau! Podíamos ter chegado ao fim do jogo com o 1 a 1, mas fizemos de tudo para sair daqui com os três pontos"
Baque emocional após as eliminações. "O baque só tem de ser emocional quando não nos esforçamos, isso no futebol ou na vida. Isso tem de ser o baque. Sei que o futebol, ao contrário do que alguns pensam, tem vitória, derrota e empate. Alguns acham que só se ganha no futebol. Também se perde, e é preciso saber perder. A atitude que o Palmeiras teve, mesmo nas derrotas... O Palmeiras lutou. Só isso que cobro dos jogadores. Os meus jogadores são incríveis nisso. Mesmo em eliminações, tenho um orgulho tremendo deles porque eles não desistem. Por isso, tenho certeza que os nossos torcedores, mesmo os mais difíceis, aplaudem esses jogadores porque sabem que entregam tudo. Tudo é possível em nossa vida quando nos esforçamos até o fim, e lutamos, e treinamos, e nos esforçamos, é isso que os torcedores veem na nossa equipe. Às vezes, vamos perder. Nunca prometi títulos, não posso prometer. Mas prometo atitude, jogar para ganhar, jogar até o fim pelo melhor resultado. Às vezes, vai acontecer e outras não, mas acho que estamos de acordo que os jogadores são incríveis. É isso que peço e cobro a eles, que deem o melhor que puderem; Passamos um julho e agosto difíceis, mas mesmo com lesões, fomos sempre encontrando soluções enquanto equipe".
Como trabalhou no dia a dia com jogadores campeões que foram para o banco. "Eu os convidei para ver o Divertida Mente 1 e o Divertida Mente 2. Pegar as namoradas, a família, e ir ao cinema. Consegue ver as emoções que temos dentro de nós, e qual que devemos ativar em determinados momentos? Podemos julgar as nossas emoções. A melhor forma que tenho de trabalhar com eles é dizer que temos um capeta e um anjinho, um de cada lado, para qual você vai dar ouvidos? No jogo é igual, porque eu não aciono o anjinho? Que diz: 'tu é bom, vai, você é bom'. Eu falo muito comigo, tenho a minha voz interior. E o que ela fala comigo. Eu tenho de falar comigo mesmo como se eu estivesse falando com a pessoa que mais amo. Viva aqui e o agora. Assim que falo com o jogador, coisas simples, que todos nós conseguimos entender. A minha emoção vai para onde vai os pensamentos. Esses pensamentos podem ajudar ou não?
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