Abel vê empate injusto do Palmeiras: 'Maior dificuldade foi o goleiro'

O técnico Abel Ferreira acredita que o empate do Palmeiras em 0 a 0 com o Red Bull Bragantino neste sábado (5) foi injusto.

O que aconteceu

Abel crê que o Palmeiras fez o suficiente para vencer o Bragantino no Nabi Abi Chedid.

O treinador citou as quatro chances criadas pelo Verdão: Flaco López, Mauricio, Rony e Dudu ficaram perto do gol.

A melhor chance foi de Dudu, no finzinho, quando o goleiro Cleiton se esticou todo para espalmar.

O resultado fez o Botafogo abrir três pontos na liderança. O rival venceu o Athletico por 1 a 0 fora de casa.

Quando não dá para ganhar, temos que somar pontos. A maior dificuldade foi o goleiro adversário, que esteve muito bem em momentos decisivos. Defenderam muito bem, sempre atrás da linha da bola. Mudaram corretamente o jeito de jogar. O treinador sempre procura soluções para ganhar. O maior adversário, porém, fomos nós diante da ineficácia com as chances que criamos Abel Ferreira

Veja a entrevista coletiva de Abel Ferreira na íntegra

Briga no fim

"Fui direto. Eu saí. Caixinha veio atrás tentar cumprimentar. Caixinha sabe, e todos vocês e treinadores sabem, que eu só cumprimento no início do jogo no gramado ou no túnel. Caixinha pode falar melhor do que eu, eu não vi. Coisas do futebol e eu respondo sobre o jogo. Isso não me interessa".

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Falta de intensidade

"Do outro lado temos um adversário que joga pela vida. Se dormir um pouco pode cair de divisão. Não jogamos sozinhos. Esse adversário lutou até o fim no ano passado para ser campeão. Fecharam bem os espaços, defendeu de um jeito diferente hoje. Jogou mais no nosso erro na primeira parte. Fica claro que as grandes oportunidades foram nossas. Cabeceio do López, cabeceio do Mauricio, um nos pés do Rony e outra do Dudu que o goleiro deles segurou o empate. Mais um jogo que se resume em eficácia, apesar do Palmeiras ser uma das equipes que mais faz gols. Não fizemos o gol nessas quatro chances e saímos com o empate".

Confronto direto com o Botafogo

"A ideia não é essa, é um jogo de cada vez. Somar pontos a cada jogo. Se o Botafogo fizer mais pontos é dar os parabéns. Todos sabem do investimento deles após o ano passado que não ocorreu bem. Estão à frente nesse momento por mérito. Se chegarem no final assim, tudo bem, não há problema nenhum. Não espero o jogo contra eles, é um jogo de cada vez. Fomos quem mais criou e hoje não fomos eficazes como devemos ser".

Perda de duelos

"O adversário foi mais agressivo nos duelos. Se defendeu muito bem. Não olhei para os números ainda, mas eles valem o que valem. O que vale no fim é o gol que entra. Poderíamos ter tido 10 oportunidades, sem fazer gol não adianta nada. Na minha opinião, merecemos e deveríamos ganhar pelas oportunidades criadas. Não marcamos nessas quatro oportunidades: López de cabeça na pequena área, Mauricio, Rony na pequena área e no fim a finalização do Dudu. Sou pragmático. Em quatro chances temos que fazer gols".

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Bragantino cresce contra o Palmeiras

"Caixinha mudou um pouco. Dar um passo atrás não é ser defensivo, é ser inteligente diante do momento e dos pontos necessários. Dou parabéns a quem trata do gramado. Extraordinário, top. Estava absolutamente espetacular. Contra o Palmeiras há sempre um extra. Ganham mais duelos, disputam melhor no ar. Não digo isso de hoje, digo desde sempre. Temos que estar preparados. Palmeiras não é surpresa para ninguém, a maior surpresa é brigar sempre por títulos, ainda mais no Brasil. Bragantino se pauta por princípios de cumprir regras de um clube equilibrado, organizado, não gasta mais do que pede. Não é por acaso que tem um grande CT e vai fazer estádio novo".

Trabalho durante a data Fifa

"Não vai abalar. Vamos aproveitar para preparar a equipe, melhorar nossos processos, nossas finalizações. Que os que jogam menos se recuperem e estejam a nível dos outros. Gosto desses momentos de pausa".

Maiores dificuldades do Palmeiras

"Quando não dá para ganhar, temos que somar pontos. A maior dificuldade foi o goleiro adversário, que esteve muito bem em momentos decisivos. Defenderam muito bem, sempre atrás da linha da bola. Mudaram corretamente o jeito de jogar. O treinador sempre procura soluções para ganhar. O maior adversário, porém, fomos nós diante da ineficácia com as chances que criamos".

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"Podemos falar dos jogadores que entraram bem. Entraram no momento certo para criarmos o suficiente para o gol. Dudu teve duas chances, Rony teve uma em baixo do gol. Abrimos bem nossos pontas já que o Bragantino faz marcações individuais e hoje teve um jogador a menos na faixa de pressão. Abrimos bem a linha de quatro, combinamos no corredor. Não criamos muito, mas criamos o suficiente para fazer o gol. O resto é para encher jornal. Bragantino teve uma chance numa falta sobre o Murilo e tivemos quatro".

Giay

"Bragantino, tal como nós, vive de ações individuais dos pontas. Sabemos da qualidade dos jogadores e do nosso Giay. Só olharem para a idade dele e verem o que já fez. Imaginem com 24 ou 25. O segredo dos diretores é olhar o presente e o futuro. A gente faz isso desde a nossa chegada. Continuamos lutando por títulos porque os jogadores têm sede como o treinador. Quando não tiverem essa sede, essa fome, mudamos treinador ou jogadores. É assim que funciona".

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