Rodada tem briga de portugueses, Ceni 'burro' e refresco para o líder
Em uma rodada em que deu praticamente tudo certo para o Botafogo e quase tudo errado para o Corinthians, a briga não foi só pela liderança ou para fugir do rebaixamento no Brasileirão.
Os ânimos se exaltaram e se transformaram em confusão no encontro das comissões técnicas portuguesas de Palmeiras e Red Bull Bragantino. Foi o retrato de um Palmeiras que ficou um pouco mais para trás na perseguição ao líder.
Tropeço e bate-boca
O empate por 0 a 0 foi melancólico para o lado de Abel Ferreira e ainda terminou em discussão.
Protagonistas? Auxiliares como João Vitor Castanheira e João Martins. O segundo, inclusive, chegou a apontar o dedo no rosto do técnico Pedro Caixinha, do Red Bull Bragantino.
Nada de cabeça fria.
O clima contagiou negativamente outros jogadores. Gabriel Menino e Lucas Ferrugem foram expulsos ao fim da partida. Um vermelho para cada lado, e o Palmeiras olhando o Botafogo com três pontos a mais na classificação.
O centroavante da seleção resolve
Igor Jesus se apresenta à seleção brasileira com a moral elevada pelo gol diante do Athletico. Por causa dele, o Botafogo abriu três pontos em relação ao Palmeiras, ainda mais líder do Brasileirão.
O clima é ótimo. O Botafogo é o primeiro a atingir a marca de 60 pontos no Brasileirão atual. E tome kamehameha — comemoração do Goku, do desenho Dragon Ball Z — na comemoração.
Amargura do Corinthians
O enredo do jogo do Corinthians foi cruel para a Fiel. E muito para Yuri Alberto.
O centroavante fez gol cedo, logo aos três minutos, teve ótima atuação e balançou a rede mais uma vez. Seria uma vitória importantíssima na fuga do rebaixamento.
Seria. O gol do jovem Ricardo Mathias, aos 48 minutos do segundo tempo, foi muito mais do que um balde de água fria. Empate, mas sensação de derrota, pelo que o time construiu na Neo Química Arena. E olha que o Fluminense já tinha vencido na quinta-feira, e o Vitória arrancou um empate com o Atlético-MG.
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Filipismo tá muito on
"Por que ele não chegou antes?", deve estar pensando a torcida do Flamengo.
O time está transformado com Filipe Luís. Dois jogos, duas vitórias — sendo a primeira pelo Brasileirão diante do Bahia.
É um Flamengo que marca pressão e que pelo segundo jogo teve gol de lateral-esquerdo, a posição que era do novo chefe. Jogo passado, Alex Sandro. Neste sábado, Ayrton Lucas.
Presença no G4 salva com sucesso e esperança por "ainda" ter nove pontos de distância e um jogo a menos que o líder.
Ceni xingado: 'Burro'
A pressão está alta para Rogério Ceni no Bahia. A torcida chamou o técnico de "burro" em pelo menos dois momentos da derrota para o Flamengo.
Foi a 15ª derrota de Ceni contra o Fla, como técnico. Em 15 jogos. Ele nunca venceu. O tabu segue. Neste ano, foram quatro destas 15 derrotas. A torcida anda sem paciência com ele porque o Bahia está oscilando para voltar ao G6.
Lei do ex com golaços
A lei do ex foi com requintes de crueldade e golaços nesta rodada. Vamos explicar:
O golaço que fez Alerrandro foi uma obra-prima no empate do Vitória sobre o Atlético-MG. Fez uma jogada digna de Ronaldo Fenômeno, arrancando em velocidade, deixando a marcação perdida e finalizando com maestria. E não tem nada a ver com Ronaldo ter sido o dono do Cruzeiro, maior rival do Galo.
O gol já teria sido espetacular isoladamente. Mas foi crucial para arrancar o empate por 2 a 2, depois que o Vitória saiu perdendo por 2 a 0.
Teve outro caso.
O clima não está bom no São Paulo. E a derrota para o Cuiabá escracha isso. O time de Zubeldía oscila na competição, apesar de ainda estar em quinto. E a prova disso é que perdeu os dois jogos para o Cuiabá. Neste sábado, com direito a gol de bicicleta de Bruno Alves. Ele mesmo. Zagueiro ex-São Paulo.
Quatro minutos e... expulso!
Souza entrou aos 38 minutos do segundo tempo. Fez sinal para a torcida do Vasco não vaiar Sforza, que estava saindo.
Quatro minutos depois, deu um carrinho violento, levou vermelho direto. Expulso, deixou o time com uma menos no empate com o Juventude. Reclamou, saiu para o vestiário. E não teve sinal suficiente para acalmar a indignação do torcedor vascaíno. Empate meio amargo.
O reencontro de Diniz
Fernando Diniz voltou ao Maracanã pela primeira vez para enfrentar o Fluminense desde que foi demitido. Mas saiu derrotado à frente do Cruzeiro, gol de Arias.
"Ajudou" o ex-time a sair do Z4. Não foi xingado pela arquibancada. Mas teve recepção calorosa dos jogadores e de funcionários do Flu nos bastidores.
Para a torcida, um sentimento de alívio e aceitação. Realmente, era preciso interromper o trabalho com o campeão da Libertadores 2023 para tentar ideias novas na saga para evitar a Série B.
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