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Gerson relembra problemas de saúde: 'Me fez refletir e valorizar a vida'

Gerson concede entrevista coletiva na seleção brasileira Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo (SP)

12/10/2024 13h52

Classificação e Jogos

O meia Gerson relembrou os problemas de saúde do início deste ano, quando chegou a ser internado no hospital e precisou passar por cirurgia por causa de uma infecção renal. O jogador foi levado ao hospital no dia 18 de fevereiro, chegou a receber alta, mas voltou a ter problemas e precisou passar pelo processo cirúrgico.

Novo Gerson. "Me fez refletir e dar mais valor às coisas na vida. Um dia eu estava bem, no outro estava em uma cama de hospital. Comecei a ver a vida de outra forma. Como falo para os meus amigos, sou um cara que dá um passo de cada vez. Tenho que aproveitar meu momento e tentar colher os frutos. É abrir mão do eu e pensar no objetivo do grupo. Enxergo a vida agora de uma outra forma. Temos que fazer tudo que almejamos fazer, mas não na pressa".

Pacto com torcedor. "Pacto tem que ser imediato. Temos que trazer o torcedor para jogar com a gente desde o aquecimento, mostrar que queremos ganhar desde o apito inicial. Temos que demonstrar um bom futebol para ganhar o jogo".

Dupla com Bruno Guimarães. "Quando se joga de volante, com dois, um sobe e o outro fica. É natural. Bruno tem muita qualidade e capacidade para chegar na frente, assim como eu. Quando ele subia, eu fazia a diagonal dele e vice-versa. Dois jogadores que se conectam no meio-campo".

Confira outras respostas de Gerson em entrevista coletiva.

Melhor temporada?

Tive um momento muito importante da minha vida na França, muito bom na minha carreira. Esse momento acho que estou juntando um pouco de tudo: parte física, parte técnica, parte mental... Então, é um dos momentos mais importantes da minha carreira e espero continuar assim. Futebol é difícil, a gente oscila, não tem como, por mais que queiramos estar sempre no alto nível. Estou concentrado para dar meu melhor e quero seguir assim.

Aproveitar o momento no clube

Eu fui me chamar de coringa em uma entrevista e agora é até difícil falar. Em 2019, eu jogava de volante, mas na base eu joguei mais avançado. Aprendi outras funções no decorrer da minha carreira. Não tenho uma função que eu prefira. No Flamengo, em um tempo estou de um lado, outro do outro. Estou sempre preparado para ajudar minha equipe, procuro estar atento ao que estar acontecendo no campo e do banco é mais fácil para observar as coisas, entrar e explorar os espaços que o adversário está dando.

Momento da seleção

No futebol, existe esse momento que o time oscila e temos que trabalhar para sair disso. É o que estamos fazendo.

Jogar em Brasília

Sou do Rio, lá é quente, mas aqui em Brasília é realmente seco. Maioria do grupo vem de fora, do frio. Mas é se adaptar o mais rápido possível, temos três dias para treinar. Sabemos que assim como no jogo do Flamengo o estádio vai estar cheio. Torcida aqui enche o estádio, mas cobra bastante. No dia do jogo, com a nossa atuação, vão estar com a gente desde o começo do jogo.

Matheus Pereira

Vi agora há pouco, falei com ele. Já adiantando aqui que o trote vai ser depois do treino, no jantar. Está fazendo grande campeonato e chega para somar. Perdemos o Paquetá que é um dos líderes do grupo, mas ganhamos o Matheus. Nível da seleção é muito alto.

Liderança e maturidade

Tenho minha personalidade, falo nos momentos que acho que tem que falar. Temos outros líderes que já estão há mais tempo, mas sempre que posso contribuir com uma palavra eu falo.

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