Ramón Díaz exalta golaço de Memphis no Corinthians: 'O mundo todo vai ver'

O técnico Ramón Díaz exaltou o golaço marcado por Memphis Depay na goleada do Corinthians sobre o Athletico por 5 a 2, nesta quinta-feira (17), pela 30ª rodada do Brasileirão.

É um jogador importante e tem essa qualidade. Esse gol vai ser visto em todo o mundo. Agradecer não só a ele, mas todo o grupo como o acompanhou e como tiramos esse caráter que tivemos para buscar o resultado. Contente porque ele está melhorando cada dia mais. Estamos ao limite de não relaxar. Essa vitória nos dá ânimo. Ramón Díaz, em entrevista coletiva

O treinador corintiano explicou o motivo de ter tirado o camisa 94 ao longo do segundo tempo e afirmou que jogadores como ele, Garro e Yuri Alberto têm a responsabilidade de resolverem jogos.

Cuidamos dos jogadores. O resultado estava definido. Não queríamos que ele se desgastasse a esse momento da temporada. Se lesiona, perdemos pela temporada. Conhecemos o tempo que cada um pode render. Por isso, estamos agindo como um grupo. Vamos tentar nos salvar e lutar nas copas.

Gostei do 2° tempo, foi um time aguerrido, fomos mais pulsantes e isso pela qualidade que temos. É só ver os gols que fizeram Memphis, Garro, Yuri. São jogadores muito importantes e que têm que resolver. Por isso têm muitas responsabilidades.

O que mais ele e Emiliano Díaz disseram?

Conversa no intervalo: "Dissemos que o adversário também joga que devíamos estar atentos, concentrados. Queríamos sair do Z4, que hoje era uma data que pensamos que o Flamengo podia conseguir um outro resultado e não conseguiu. Isso mostra que o futebol é complicado, difícil, não se deve relaxar. O primeiro tempo não foi dos melhores, mas temos que valorizar o Athletico, que nos atacou. Mostra que não podemos relaxar. Temos que continuar com essa mentalidade para sairmos do Z4. O rival também joga e quando você relaxa no Brasileiro, não perdoam. É o campeonato mais difícil do mundo. Não gostamos de falar da intimidade. Teve um pouco de tudo no vestiário. É um grupo que responde no momento difícil. É difícil virar jogos aqui. O grupo respondeu como tinha de responder e vamos trabalhar isso para evitar novos relaxamentos."

Jogo mais importante que semi contra o Fla: "Acontecem sempre essas emoções. Não esperávamos tomar dois gols como tomamos. Era uma final para nós. Entendemos o torcedor sobre domingo, mas hoje era o jogo mais importante. Os clássicos são guerra de verdade. Vamos ver como vamos administrar o grupo para o jogo da semifinal."

Variação do esquema: "Se analisa mais o resultado. Os primeiros 20 minutos fomos muito bem e depois relaxamos. Temos essa variação com três atacantes e não podemos nos fixar em só um sistema. Temos um elenco que podemos variar e depende do grupo que está disponível. Nunca fixamos um sistema só. Depende do adversário, do momento do jogo."

Continua após a publicidade

Cobrança interna: "A cobrança tem que existir, estamos em um time grande. A campanha que estamos fazendo, não merecemos sofrer tanto. Sempre fomos superiores aos rivais, faltava essa sorte para concretizar o trabalho que estamos fazendo. Gostamos da cobrança, ela tem que existir. Há muito prestígio em jogo, estamos em um dos maiores do Brasil. Os jogadores são muito unidos, até estranho como se cobram muito, é um grupo que quer sair da situação, quer brigar por coisas grandes e não estão cômodos em como estamos."

Jogadas ensaiada: "Estamos trabalhando, mas o resultado só é visto quando sai gol. Tivemos várias jogadas durante o ano, mas não se concretizaram em gol. Trabalhamos nisso com nossos auxiliares e jogadores e isso é mérito de todos."

Muitos gols sofridos: "Estamos aqui para corrigir erros. Quando o rival nos supera, temos que saber defender, retroceder. Tratamos de trabalhar ofensivamente porque cada vez que temos que ganhar, temos que ir para cima. Temos que corrigir erros de bola parada, que nos complicaram um pouco hoje. É parte do nosso trabalho."

Trabalho na parte ofensiva: "Há dois meses, o Yuri era um dos mais questionados do Brasil e hoje está sendo importantíssimo porque trabalhamos na parte ofensiva. A equipe está muito bem do meio para frente. Para jogar assim, é difícil. Por isso, trabalhamos cada vez mais."

Pressão constante ao longo do jogo: "É o que trabalhamos desde o início. Necessitávamos dos três pontos e foi como planejamos. Muita pressão, converter as chances em gol e ter o apoio da torcida. Depois, o outro time nos superou, não pressionamos bem, mas tudo isso vamos corrigir. O futebol tem o adversário que te pressiona e temos que seguir. A equipe respondeu bem no ataque."

Crescimento de Matheuzinho e Bidu: "Hoje, creio que a nossa ideia era que eles estivessem bem profundos, empurrando os alas dele para a defesa. Eles responderam bem. Temos que corrigir alguns erros, mas gostei deles. Eles têm um nível alto, estão respondendo ao que pedimos. Estamos contente porque eles são fundamentais e importantes. Temos laterais que realmente podem jogar em qualquer momento."

Continua após a publicidade

Troca de datas com a Copa do Brasil foi boa? "O que aconteceu, aconteceu, não podíamos fazer nada. Sempre falamos que a prioridade era o Brasileiro. Não gostamos da decisão porque teríamos um jogo muito perto. Vamos analisar bem como o grupo chega, mas reforço a prioridade no Brasileirão. O resultado não muda nada do que pensamos. Vamos brigar com o que temos porque viemos fazendo assim nas copas e está dando certo."

Decidir em casa na Copa do Brasil: "Esse estádio fala. É impressionante o apoio incondicional. Domingo é guerra. Vamos à guerra. Precisamos do apoio, de como o grupo responde. São finais que temos que jogar e esperamos competir e fazer um bom jogo."

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.