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Ingressos, patrocínio e contratação: 5 trapalhadas do Corinthians em 2024

Augusto Melo, presidente do Corinthians, antes de jogo contra o Fluminense Imagem: Jorge Rodrigues/AGIF

Do UOL, em São Paulo

17/10/2024 10h00

O recuo do Corinthians no preço dos ingressos para o jogo contra o Flamengo, pela volta da semi da Copa do Brasil, é mais um episódio das trapalhadas que o clube coleciona em 2024.

Ingressos mais caros

O Corinthians divulgou ingressos mais caros para o duelo decisivo, mas foi pressionado e voltou atrás. Houve aumento de até R$ 250 reais para torcedores comuns. A torcida protestou, e o clube anunciou que reestabeleceria os preços praticados no Campeonato Brasileiro, mais baratos.

O UOL apurou que a decisão de aumentar os valores não teve o aval do presidente Augusto Melo. O mandatário, que não tinha dado o "ok", estava em reunião na Conmebol quando foi feita a divulgação dos ingressos, e determinou o recuo após a repercussão negativa.

O clube vem acumulando polêmicas extracampo. O UOL lista abaixo alguns dos casos mais emblemáticos com os quais a atual gestão teve que lidar no ano.

Outras trapalhadas

Caso Matheuzinho: O lateral chegou a treinar no CT Joaquim Grava sem ter contrato assinado. Ele realizou exames médicos e foi anunciado como reforço pelo presidente corintiano, mas a negociação com o Flamengo não tinha sido concretizada. As tratativas se arrastaram, e o jogador só veio a ser oficializado um mês depois do início da novela.

Perda de goleiros titulares: O Alvinegro paulista se vangloriava por ter a melhor dupla de goleiros do país, mas em pouco tempo se viu sem ambos. A diretoria liberou o ídolo Cássio antes do fim do contrato, confiando na titularidade de Carlos Miguel, mas ficou a "ver navios" com o Nottingham Forest pagando a multa e levando o jogador.

Compra de Hugo Souza: Hugo Souza surgiu como uma aposta, foi contratado por empréstimo e logo virou a solução para o problema debaixo das traves. No entanto, houve outra confusão no acordo com o jogador. Augusto Melo errou a data de compra, e o time teve de pagar R$ 500 mil ao Flamengo para escalá-lo na Copa do Brasil. A novela pela contatação em definitivo segue emperrada.

Caso Vai de Bet: O Corinthians tinha o maior patrocínio máster do futebol brasileiro, mas o que era motivo de orgulho fez o clube ficar no centro de um escândalo que virou caso policial e rompimento de contrato. As investigações seguem, e o clube foi questionado pela polícia sobre o assunto pela primeira vez em outubro.

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