Gaviões, Corinthians e Caixa assinam vaquinha para quitação da Arena

A Gaviões da Fiel, o Corinthians e a Caixa Econômica Federal assinaram nesta sexta-feira (18) o Protocolo de Intenções sobre a dívida contraída pelo clube na construção da Neo Química Arena. Trata-se do documento para regularizar a "vaquinha" proposta pela torcida organizada.

O que aconteceu

As três partes assinaram o documento de intenção com presença da imprensa, na sede da Caixa, em São Paulo. Após as assinaturas, Augusto Melo, presidente do Corinthians, reforçou o apoio do clube à iniciativa da torcida.

Quero agradecer a Gaviões por essa iniciativa. Isso demonstra a grandeza do nosso clube, demonstra a paixão que tem essa torcida pelo Corinthians.Augusto Melo, presidente do clube

O evento contou com representantes de todas as partes envolvidas, incluindo o ministro Alexandre Padilha, da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Lula. O ministro se reuniu na última semana com membros da diretoria do Gaviões da Fiel para dar andamento ao processo juntamente ao banco.

A importância da Neo Química Arena para a região é muito grande. Nem todo mundo sabe, mas a arena é o segundo equipamento mais visitado na cidade de São Paulo por cidades que vem de fora. Além da torcida que vai lá, e bota 40 mil pessoas a cada jogo, muita gente vem de fora para visitar. A arena é um ativo para a Zona Leste de São Paulo.Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais

A ideia da vaquinha surgiu da organizada para contribuir com a quitação da dívida do estádio. A proposta recebeu apoio do clube e da Caixa.

Após a assinatura, o próximo passo será anunciar a plataforma, o site e a chave Pix da ação. Assim, os torcedores pagarão diretamente na conta da Caixa, sem a possibilidade de movimentação da conta pela organizada ou pelo Corinthians.

Ainda não há uma chave Pix oficial para a vaquinha. No último mês, golpistas lançaram uma falsa vaquinha nas redes sociais.

A dívida do Corinthians com o banco estatal gira em torno de R$ 700 milhões. O débito se refere aos juros do financiamento de R$ 400 milhões feito no BNDES, por intermédio da Caixa, para a construção da Neo Química Arena, no início da última década.

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