'Não deveria estar lá', diz vice do Flamengo sobre Varela em confusão
Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz explicou o caso de Varela, visto no meio da confusão de torcedores do Peñarol no Rio de Janeiro. Ele afirmou que o jogador não se envolveu em nenhuma briga, mas reprovou a presença dele na praia do Recreio.
O que aconteceu
Varela recebeu uma ligação e foi retirar os dois amigos da confusão na praia. O assunto gerou críticas ao lateral e foi entregue ao dirigente, que conversou com ele no retorno ao CT para a confraternização do elenco e da comissão técnica.
Não faz parte do futebol as cenas lamentáveis que vimos. A orla cheia com cenas que pouco acreditamos que o futebol mereça. O Varela treinou normalmente, fez todas as atividades do clube. Ele foi no almoço e saiu para encontrar dois amigos. Isso foi o que o Varela me passou em um segundo momento. Ele estava extremamente preocupado com esses dois amigos e foi com o carro dele perto dos amigos. Em determinado momento, quando estava parado, chegou a Polícia Militar, que pediu para que ele saísse do carro. Ele sequer tinha saído do carro. Estava no lugar errado, não deveria estar lá. Mas não estava em nenhum tipo de confraternização ou tumulto. O PM determinou que saísse do carro e ele fez certo. Marcos Braz à TNT Sports
As imagens mostram Varela fora do carro e isso aconteceu por ordem dos policiais. Ele parou o veículo para embarcar os conhecidos e foi interceptado pedindo para que descesse do carro. O lateral tentou se identificar como jogador do Flamengo, mas os agentes fizeram a revista mesmo assim. Neste momento ele foi flagrado nos vídeos que circulam nas redes. Depois, o uruguaio foi liberado.
Em nota, Varela reforça que não participou de nenhum ato de violência. O jogador explica que perdeu contato com os amigos quando chegou ao local, onde ficou por 15 minutos e acabou sendo revistado. Ele pediu "desculpas pelo mal entendido".
Quando viram que era ele... o mundo de hoje não tolera mais isso. Em cinco minutos tem 300 imagens. Ele sai dali e volta normalmente para o CT. Não tinha festa nenhuma, apenas um almoço. A comissão técnica, funcionários, todos do futebol para que a gente possa se unir ainda mais nessa reta final.
Torcedores do Peñarol transformaram a praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste (RJ), em uma verdadeira praça de guerra na altura do posto 12. Os uruguaios saquearam um quiosque, atearam fogo em motos e entraram em confronto com banhistas e policiais militares munidos de pedras, mesas e cadeiras.
Varela tem diversos conhecidos ligados ao Peñarol, onde jogou no início da carreira. Quando o clube jogou com o Flamengo há algumas semanas, o jogador passou bom tempo conversando com pessoas da equipe após a partida, próximo dos vestiários. Ele, assim como Arrascaeta, também era torcedor do time uruguaio.
O que diz o Flamengo
O Clube de Regatas do Flamengo esclarece a presença do atleta Varela em vídeos que circulam nas redes sociais. O lateral recebeu a ligação de dois amigos e foi retirá-los da confusão formada na Praia do Recreio. O jogador está a caminho de uma confraternização com elenco e comissão técnica. O assunto está entregue ao VP de Futebol, Marcos Braz.
O que diz Varela
Nação Rubro-Negra, como registrado nas redes sociais, estive na Praia do Recreio para resgatar dois amigos que estavam assustados com a confusão. Não participei de nenhum ato de violência. Perdemos contato assim que cheguei ao local. Esperei por 15 minutos e fui abordado por policiais militares que faziam o seu trabalho. Após tudo ser resolvido, me encaminhei para um almoço com os meus companheiros e comissão técnica. Já conversei com o vice-presidente de futebol, Marcos Braz. Peço desculpas pelo mal entendido e reafirmo o meu compromisso de levar o Flamengo aos títulos! Saudações Rubro-Negras!
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