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Torcedores do Peñarol não vão a jogo e alguns ficarão presos por confusão

Do UOL, no Rio de Janeiro

23/10/2024 18h04

Alguns torcedores do Peñarol envolvidos na confusão desta quarta-feira vão ficar presos. Nenhum deles irá ao jogo pela semifinal da Libertadores no Estádio Nilton Santos.

O que aconteceu

Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos concedeu entrevista coletiva. Ele falou na Cidade da Polícia, para onde cerca de 250 uruguaios foram levados em seis ônibus.

Alguns, dependendo da conduta, vão ficar presos. Outros, por serem crimes de menor potencial ofensivo, provavelmente serão liberados. Mesmo esses liberados não vão assistir ao jogo. Já estão sendo tomadas medidas administrativas para impedi-los de assistir ao jogo. Todas as medidas judiciais estão sendo tomadas, a gente espera responsabilizar essas pessoas. Vamos olhar para dentro para ver até onde houve falha, tentar corrigir. Lições aprendidas.

Muitos chegaram à Cidade da Polícia fazendo gestos obscenos. Ele batiam no escudo do Peñarol com certo orgulho. Após prestarem depoimento, os torcedores terão o destino definido. O governador Claudio Castro afirmou que todos serão escoltados para fora do Rio.

O secretário voltou a frisar que a confusão começou por um furto de celular. Depois, a crise escalou.

Criminosos com camisa do Peñarol, no Recreio dos Bandeirantes, tiveram o primeiro problema, um deles furtou um celular. Houve intervenção da Polícia Militar, a população ficou revoltada, a crise começou a escalar, mais pessoas desceram do ônibus, outros que estavam na praia. Começou aquela briga generalizada até tacarem fogo no ônibus, foi o que vocês assistiram na televisão. Lamentável. Uma cena de verdadeiros animais se digladiando no meio da rua. Esse foi o cenário.

Torcedores do Peñarol transformaram a praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste (RJ), em uma verdadeira praça de guerra na altura do posto 12. Os uruguaios saquearam um quiosque, atearam fogo em motos e entraram em confronto com banhistas e policiais militares munidos de pedras, mesas e cadeiras.

O esquema de segurança no Nilton Santos já é reforçado pela presença do Bepe (Batalhão Especial de Policiamento em Estádios). " O efetivo mais tarde já esta reforçado porque o Bepe é um batalhão exemplar ao que diz respeito a esse tipo de policiamento. A maioria dos estádios tem torcida única. O Rio de Janeiro, não."

A selvageria durou quase 1 hora e meia. O secretário de segurança admitiu falha no planejamento. Até o momento, dois uruguaios foram presos em flagrante: um pelo furto do celular na padaria e outro por porte de arma de fogo. Nenhum nome, de detidos ou feridos, foi divulgado.

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