A empresa que cuida dos quiosques no Rio de Janeiro prometeu ajudar os afetados pela confusão da torcida do Peñarol na Praia do Recreio na quarta-feira (23). O dono de um dos lugares saqueados estimou o prejuízo em pelo menos R$ 80 mil.
O que aconteceu
A Orla Rio disse que já iniciou o trabalho de apoio para garantir a continuidade das operações. A empresa entrou em contato direto com os operadores.
A empresa pretende assegurar de forma solidária a reposição imediata de todos os itens furtados e a recuperação dos danos. Os quiosques afetados são o Estação 12, de George Luís Batista; e o Vitória, de Elisabeth Teixeira. A filha de um dos sócios do "Estação 12" criou uma "vaquinha" online para amenizar os danos.
A Orla Rio repudia veementemente qualquer ato de violência e vandalismo na orla e está consternada com os danos causados, que afetam diretamente o trabalho e a dignidade dos operadores, barraqueiros e frequentadores da orla carioca. Na manhã desta quarta-feira, 23 de outubro, os quiosques Estação 12, do operador George Luís Batista, e Vitória, da operadora Elisabeth Teixeira, foram alvo de furtos e vandalismo, com mercadorias roubadas, mobiliários totalmente destruídos e equipamentos danificados. Assim que a situação foi controlada, a equipe de campo da Orla Rio iniciou o trabalho de apoio aos operadores para garantir a continuidade das operações. Em alinhamento com nossos valores de parceria e respeito, o presidente da Orla Rio entrou em contato diretamente com os operadores para assegurar de forma solidária a reposição imediata de todos os itens furtados e a recuperação dos danos. Continuamos acompanhando o caso de perto, comprometidos com a rápida restauração dos quiosques e em oferecer todo o suporte necessário para minimizar os impactos deste triste episódio.
Nota da Orla Rio ao UOL
Funcionários de um dos quiosques disseram que os uruguaios levaram bebidas, caixas de cerveja, o caixa com dinheiro, documentos e quebraram os guarda-sóis. Os torcedores do Peñarol já haviam feito um tumulto (em menor proporção) antes do jogo com o Flamengo na Libertadores.
Eles [Orla Rio, empresa que cuida dos quiosques] virão aqui para ver o que quebrou para ajudar a gente a repor e trabalhar. Quebraram tudo, guarda-sol, mesas... Se for calcular tudo, o prejuízo é de R$ 80 mil, mais ou menos. Saquearam, roubaram o meu quiosque. Só de notas [fiscais] da Ambev [empresa de bebidas] que chegaram ontem e anteontem, dá quase R$ 9.000. Saquearam tudo o que estava aqui fora. Além de quebrar, roubaram tudo.
Edilson Gonçalves de Souza ao UOL
Torcedores do Peñarol brigam no RJ
Torcedores do Peñarol transformaram a praia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste (RJ), em uma verdadeira praça de guerra na altura do posto 12. Os uruguaios saquearam um quiosque, atearam fogo em motos e entraram em confronto com banhistas e policiais militares munidos de pedras, mesas e cadeiras.
Um uruguaio roubou um celular de dentro de um quiosque. O criminoso foi identificado e preso pela Polícia Militar. Logo em seguida, a confusão aumentou.
A briga teve início na areia e se espalhou pelas duas pistas que dão acesso à praia. Os torcedores do Peñarol entraram em confronto tanto com os policiais quanto com banhistas brasileiros.
Duas motos que estavam estacionadas no local foram incendiadas. Um dos ônibus dos uruguaios também ficou em chamas.
Carros foram depredados e barracas de ambulantes quebradas. Mesas e cadeiras dos quiosques viraram armas nas mãos dos vândalos. Até mesmo caixas de cervejas foram saqueadas.
O Batalhão de Choque foi acionado. O Corpo de Bombeiros também chegou ao local para apagar o incêndio das motos.
Cerca de 250 uruguaios foram detidos e conduzidos à Cidade da Polícia. Nenhum deles foi liberado para assistir ao jogo.
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