Polícia qualifica emboscada da Mancha como homicídio e apreende artefatos
A Polícia Civil de São Paulo investiga a emboscada de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos. As autoridades também apreenderam artefatos como barras de ferro e rojões. Por meio de nota, a Mancha Verde afirmou que não tem responsabilidade sobre o fato. O UOL apurou que autoridades atribuem o atentado à organizada.
A investigação
O incidente que aconteceu no início da manhã de domingo (27 foi inicialmente registrado na Delegacia de Mairiporã, que apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames de IML às vítimas.
Agora, a investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão as Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) para a identificação e responsabilização dos envolvidos. Ninguém foi preso até o momento.
Veja a nota oficial da SSPSP
A Polícia Civil investiga um ataque a torcedores ocorrido na manhã de domingo (27), no KM 65 da Rodovia Fernão Dias, no Centro de Mairiporã. Um torcedor de 30 anos morreu e outros quatorze ficaram feridos, de acordo com o boletim de ocorrência. Policiais Rodoviários Federais foram acionados e, no endereço, encontraram um ônibus incendiado e outro depredado. O Corpo de Bombeiros e equipes de resgate da concessionária socorreram os feridos a hospitais da região, um deles faleceu. A perícia esteve no local e apreendeu rojões, fogos de artifício e barras de ferro e madeiras. O caso foi registrado como homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar a violência em eventos esportivos na Delegacia de Mairiporã, que apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames de IML às vítimas. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) para identificação e responsabilização dos envolvidos.
A emboscada
Uma emboscada de torcedores do Palmeiras contra cruzeirenses em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, deixou um morto e 17 feridos na madrugada do domingo (27). Durante a confusão, um ônibus foi incendiado e a rodovia Fernão Dias chegou a ficar interditada no sentido Belo Horizonte.
José Victor Miranda morreu aos 30 anos após sofrer queimaduras e lesões graves provocadas por barras de ferro.
Segundo as autoridades, todas as vítimas foram torcedores do Cruzeiro. Eles foram surpreendidos pelos palmeirenses que carregavam artefatos como barras de metal e madeira e atearam fogo no ônibus em que estavam.
As agressões teriam começado por volta de 5h20 no quilômetro 65 da Fernão Dias, próximo ao túnel de Mairiporã.