A Polícia Civil de São Paulo já priorizou novos objetivos envolvendo a emboscada da torcida Mancha Verde, principal organizada do Palmeiras, que atingiu cruzeirenses no último fim de semana.
O que aconteceu
O UOL apurou que as autoridades querem ampliar os pedidos de prisão relativos ao episódio. Até o momento, nomes como Jorge Luis Sampaio Santos (presidente da Mancha) e Felipe Matos dos Santos (vice), o Fezinho, já têm mandados expedidos.
A polícia sabe que há mais envolvidos na emboscada. O ato deixou um torcedor do Cruzeiro morto e outros 17 feridos na Rodovia Fernão Dias, na altura de Mairiporã, em São Paulo.
O relatório inicial apontou o presidente da Mancha como o "mentor intelectual" da ação e "principal interessado" no revide por causa de um confronto anterior entre as torcidas ocorrido em 2022. Já Fezinho, o vice, foi identificado por meio de gravações.
A investigação
O incidente que aconteceu no início da manhã de domingo (27) envolveu cerca de 150 torcedores de Palmeiras e Cruzeiro. O caso foi inicialmente registrado na Delegacia de Mairiporã (SP), que apreendeu imagens de monitoramento e solicitou exames de IML às vítimas.
Uma parte dos responsáveis pelas agressões que mataram um homem e feriram outros 17 foi identificada pela Polícia Civil do estado de São Paulo através da emissão de sinais dos celulares dos suspeitos e imagens de câmeras de segurança da rodovia.
Mancha Verde vetada de estádios
A Mancha Verde está proibida de entrar em estádios de São Paulo. O veto à presença da torcida em jogos foi determinado pelo MP-SP, e a decisão já foi acatada pela FPF (Federação Paulista de Futebol).
Em comunicado, a FPF informou "atender integralmente a recomendação para que seja proibida a entrada, nos estádios de futebol do Estado de São Paulo, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada" Mancha Verde.
O MP-MG (Ministério Público de Minas Gerais) também pediu o banimento da Mancha Verde. O órgão acionou a FMF (Federação Mineira de Futebol) e a CBF solicitando a proibição por dois anos.
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