Tio de Paquetá se cala na CPI das Apostas; Kajuru fala em quebra de sigilo
Bruno Tolentino, tio de Paquetá, optou por ficar em silêncio diante da CPI das Apostas, no Senado. Apesar disso, ele será alvo de um requerimento para quebra de sigilo bancário e telemático.
Tolentino se valeu de uma decisão do STF, que concedeu habeas corpus para que ele quisesse não se pronunciar ao atender a convocação nesta quarta-feira (30).
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"Respeito a casa, respeito a todos, mas por ordem dos meus advogados eu permanecerei em silêncio", disse Bruno Tolentino.
Ao longo de algumas perguntas feitas pelo senadores Romário e Jorge Kajuru, relator e presidente da CPI, respectivamente, Bruno repetiu:
"Por orientação dos meus advogados, ficarei em silêncio".
Kajuru perdeu a paciência e disse que entraria com requerimento de imediato para quebra dos sigilos bancário e telemático do tio de Paquetá.
Bruno Tolentino foi convocado para comparecer diante dos senadores depois do UOL revelar que ele e o filho Yan fizeram dois pagamentos ao atacante Luiz Henrique, à época no Bétis, totalizando R$ 40 mil.
Kajuru revelou uma conversa nos bastidores do Senado entre ele e Bruno Tolentino. O tio de Paquetá teria dito que o que saiu sobre o jogador é "tudo mentira". Mas oficialmente, na CPI, nem isso Bruno quis repetir.
"O senhor como um pai, é normal o senhor ficar em silêncio com todas as perguntas e ao mesmo tempo disse na sala que é tudo mentira a respeito do Paquetá?", indagou Kajuru.