Bandeirinha quebrada por Léo Pereira é importada e tem preço 'salgado'

Quando Léo Pereira afastou uma bola para a lateral, acertou de forma inusitada a bandeira do assistente Bruno Pires (Fifa-GO), ele mesmo já previu:

Vou virar meme.

Para além da piada por conta da pontaria do defensor do Flamengo, o assistente vai ter um custo para repor a bandeira danificada.

Na saída do estádio, Bruno chegou a brincar com o UOL que tinha tomado prejuízo — embora tenha conseguido remontar o instrumento para usá-lo até o fim da partida de ida da final da Copa do Brasil.

As bandeiras que os árbitros de elite no Brasil usam são eletrônicas, importadas e produzidas por uma marca de origem francesa chamada Signal Bip.

A venda das bandeiras é em pares. Um kit deste modelo, segundo o site da empresa, sai a 579,80 euros (R$ 3,5 mil). Neste domingo, tinha uma promoção em vigor: preço a 386 euros (R$ 2,4 mil).

As bandeiras eletrônicas se popularizaram quando os árbitros não usavam comunicação, em uma era pré-VAR.

O intuito delas é gerar uma vibração em um receptor usado pelo árbitro para que ele percebesse que o assistente tinha feito alguma sinalização.

Hoje em dia, é mais fácil dar um grito porque o árbitro vai ouvir.

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As bandeiras são instrumentos pessoais dos assistentes. Não há fornecimento por parte da competição/confederação.

Tanto que já aconteceu com assistentes brasileiros nas Eliminatórias da Copa: eles esqueceram as bandeiras no hotel e precisaram improvisar coletes como bandeiras.

Os assistentes costumam levar uma reserva para os jogos, caso haja algum problema. Bruno Pires, "alvo" de Léo Pereira, conseguiu remediar ainda durante o jogo e não precisou de outra.

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