Milito proíbe pensamento na Libertadores e abre disputa no time titular

O técnico Gabriel Milito proibiu o time de pensar na final da Copa Libertadores da América após a perda do título da Copa do Brasil para o Flamengo. O argentino afirmou que as vagas no time titular para a disputa do título continental estão abertas.

Depois de jogar tantas partidas importantes, senti necessidade de rodar a equipe para chegar com energia na Copa do Brasil e Libertadores. Agora, terminou um torneio e faltam dois. Agora, as rotações terminaram e jogaram os que estiverem melhor para jogar. Os jogadores terão que ganhar a possibilidade de jogarem a final da Libertadores de agora em diante. Quem vai jogar? Os que estiverem melhor. Isso vai gerar muita competição interna. Está proibido pensar agora na final. Sabemos o que significa, mas precisamos dar a volta por cima no Brasileirão. Para ter ritmo na final, é necessário descansar bem e jogar com o melhor disponível.

O Atlético-MG enfrenta o Botafogo na final da Copa Libertadores no dia 30 de novembro. Até lá serão cinco jogos pelo Brasileirão e Milito promete força máxima.

O Galo ocupa a 11ª colocação do torneio nacional e, em caso de nova derrota na final continental, ficaria sem vaga na Libertadores de 2025. O oitavo colocado do torneio no momento é o Bahia, com 46, que teria vaga na Pré-Libertadores em caso de título do Botafogo.

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Análise

Eles defenderam bem, mais perto do goleiro e com a vantagem do resultado. Nós precisávamos romper essa defesa e tentamos por fora e por dentro. Geramos muitos cruzamentos que não conseguimos finalizar, por isso colocamos Kardec no segundo tempo, para aproveitar a profundidade com Arana e Scarpa. No segundo tempo, sofremos contra-ataque depois do 5-3-2, com Bruno Henrique e Plata. Mas era esse o plano de jogo, precisávamos fazer gols. No primeiro tempo tivemos situações de gol, não muitas, e tivemos muita chegada a área sem conseguir finalizar. Conforme o jogo foi avançando, precisamos defender no campo rival e é muito mais fácil atacar no contra-ataque do que em uma defesa bem fechada. Valorizo muito o esforço da equipe apesar da derrota, com a dor que significa essa derrota. Estou orgulhoso dos jogadores que tentaram sempre. Isso é muito importante para o que vem. Chegamos até o final nas três competições, o que não é fácil. Agora, não há tempo para pensar muito na dor da derrota. Precisamos voltar a ter energia e competir. Nos sete jogos que faltam no Brasileirão, vamos ver se podemos melhorar a pontuação e, depois, esperar a final da Libertadores para ver se teremos uma revanche dessa final que perdemos.

Orgulho

Estou orgulhoso dos jogadores. Geralmente a maioria sente mais orgulho quando se ganha, mas eu estou orgulhoso na derrota de como defrontamos esse segundo jogo. Jogamos com adversidade de resultado e com muita valentia tentamos ganhar o jogo. Logicamente que nos expomos aos contra-ataques, mas seguiremos por este caminho que nos trouxe até aqui. Queríamos ganhar, mas temos que virar a página rapidamente. Com tempo, vamos preparar muito bem a final da Copa Libertadores que é um sonho.

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Responsabilidade

A responsabilidade é totalmente minha. Rival também joga, isso é esporte, todos queremos ganhar, mas só um ganha. Hoje nós perdemos. Poderíamos ter feito algo mais ou melhor? Possivelmente, sim. Tudo que faço é para ajudar a equipe a se sair bem. Mas a responsabilidade da derrota é somente minha. O que você acha que aconteceu? Que solução você pode me dar? O primeiro tempo no Rio eles forem melhores e aproveitaram nossos erros. No segundo tempo, nós melhoramos e eles chegaram ao terceiro gol a partir de um erro. Terminamos bem o jogo no Rio e hoje queríamos jogar como no segundo tempo da ida.

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