Polícia instaura inquérito para apurar bomba que atingiu fotógrafo na final

A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para investigar a bomba arremessada no gramado da Arena MRV que atingiu um fotógrafo que fazia a cobertura da final da Copa do Brasil, entre Atlético-MG e Flamengo.

O fotojornalista Nuremberg José Maria ficou caído à beira do campo após ser ferido. Ele teve três dedos quebrados, rompimento de tendões e corte no pé, e precisou passar por cirurgia.

A PCMG instaurou inquérito policial para apurar o crime de explosão, em que um idoso, de 67 anos, foi atingido por artefato explosivo e, em seguida, encaminhado para o devido atendimento médico. As diligências seguem em andamento, a cargo da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista, visando apurar as circunstâncias e a autoria do crime trecho da nota enviada pela PCMG

O que aconteceu

A Polícia Civil cita outros casos que ocorreram no estádio. O órgão aponta 10 ocorrências "pelos crimes de vias de fato/agressão, desacato, ameaça e provocação de tumulto".

A instituição apontou também ocorrência por injúria racial. O caso envolveu "três vítimas do sexo masculino, com idades de 26, 31 e 38 anos, e um suspeito, de 34 anos", e está sendo apurado. Houve também uma ocorrência por furto.

Uma confusão tomou conta da Arena MRV na reta final da partida. Bombas foram arremessadas no gramado, perto de jogadores e profissionais que trabalhavam na partida.

O jogo ficou paralisado por cerca de oito minutos após o gol de Plata. Além dos objetos lançados ao gramado, um torcedor invadiu o campo, mas logo foi contido pelos seguranças.

Ao fim do jogo, Hulk precisou pedir calma aos torcedores, que tentaram invadir o gramado. Alguns atleticanos confrontaram a segurança e a polícia na tentativa de entrar no campo, enquanto o camisa 7 do Galo e outros membros do clube tentavam amenizar situação.

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O que diz a nota

"Em relação aos fatos ocorridos ontem (10/11), dentro de um estádio de futebol situado no bairro Califórnia, em BH, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recebeu, por meio da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista, cerca de 10 ocorrências com conduzidos de idades entre 20 e 53 anos, sendo lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) pelos crimes de vias de fato/agressão, desacato, ameaça e provocação de tumulto. Os envolvidos assinaram termo de compromisso para comparecimento em audiência a ser agendada pelo Juizado Especial Criminal do município.

A PCMG recebeu, também, por meio da Central Estadual do Plantão Digital, outras duas ocorrências, sendo uma de injúria racial envolvendo três vítimas do sexo masculino, com idades de 26, 31 e 38 anos, e um suspeito, de 34 anos. Eles foram ouvidos e liberados pelo delegado plantonista, que instaurou inquérito policial para a devida apuração do caso. A segunda tratou-se de um crime de furto tentado envolvendo um homem, de 49 anos, e um suspeito, de 25 anos, que foi autuado em flagrante delito e liberado mediante pagamento de fiança. A investigação segue em andamento.

Cumpre salientar, que a PCMG instaurou inquérito policial para apurar o crime de explosão, em que um idoso, de 67 anos, foi atingido por artefato explosivo e, em seguida, encaminhado para o devido atendimento médico. As diligências seguem em andamento, a cargo da Delegacia de Eventos e Proteção ao Turista, visando apurar as circunstâncias e a autoria do crime.

Por fim, sobre o torcedor atingido com golpe de possível tesoura, na manhã de ontem (10/11), no bairro Veneza, em Ribeirão das Neves, a PCMG apura os fatos e, até o momento, não houve conduzido à Delegacia de Plantão"

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