Atlético-MG analisa 350 câmeras e identifica um dos responsáveis por bombas

O Atlético-MG identificou alguns torcedores que se envolveram na confusão na final da Copa do Brasil, no último domingo (10), e vai impedir que tenham acesso à Arena MRV. Dentre eles, está um dos responsáveis pelos arremessos de bombas no gramado.

O que aconteceu

A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou inquérito para apurar o crime. Uma das bombas arremessadas atingiu um fotógrafo que fazia a cobertura da partida. Nuremberg José Maria teve três dedos quebrados, rompimento de tendões e corte no pé, e precisou passar por cirurgia.

O Atlético-MG analisa 350 câmeras da Arena MRV. Os casos dos torcedores identificados estão sendo levados ao departamento jurídico do clube e à Justiça.

Uma força-tarefa junto ao MPMG foi feita. Foram identificados também um torcedor que fez gesto de cunho racista em um dos camarotes do estádio, outro que cometeu ofensas contra repórter e alguns que invadiram o campo.

Segundo a Polícia Civil, houve diversas ocorrências no dia do jogo. Em nota, a instituição apontou que "cerca de 10 ocorrências pelos crimes de vias de fato/agressão, desacato, ameaça e provocação de tumulto", uma de injúria racial e outra de furto.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinou de forma provisória a interdição da Arena MRV. O Atlético-MG terá de jogar em outro estádio com portões fechados até um julgamento definitivo do caso.

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