'Não tem escassez na lateral', diz atual titular da seleção

Atual titular da lateral esquerda da seleção, Abner negou que haja escassez na posição. Ele tem sido o escolhido por Dorival para os jogos da seleção brasileira pelas Eliminatórias e vai jogar novamente contra o Uruguai, terça-feira (19), em Salvador. Além de Abner, a lista atual na lateral esquerda tem Alex Telles, convocado para substituir Arana, que se machucou.

"Não vivemos momento de escassez, temos grandes jogadores na posição. Há mudança constante, mas todos entregaram da melhor forma possível. Alguns jogando mais e outros menos, mas todos aqui têm potencial e quem chega vai saber desempenhar o papel. Eu tenho jogado três vezes seguidas, entrei na briga e é o meu objetivo. Mas quem jogar vai conseguir desempenhar muito bem", disse o jogador do Lyon, em coletiva neste domingo, na capital baiana.

Punição ao Lyon e risco de rebaixamento. "Essa notícia me pegou de surpresa, não sei verdadeiramente o contexto e não posso falar muito, não tive atualizações do grupo. Vou poder falar numa volta, agora é difícil, fui pego de surpresa. Estou na seleção e tenho que aproveitar o momento. Hoje eu só penso no Uruguai".

Dupla com o Vini. "É um privilégio jogar com grandes jogadores, Vini é um deles, se não for o melhor do mundo hoje. É dar suporte para o jogo do Vini ficar mais confortável, movimentar para liberar espaço no um contra um forte dele. É o que me pedem mais na minha posição. Ficar com o Vini deixa mais fácil porque atrai marcação e libera espaço. Tenho encontrado esse movimento de espetar para encontrar espaço e entrosamento está saindo naturalmente".

O que mais Abner disse

Momento de titularidade na seleção

"Vivo um momento muito especial falando individualmente. Um momento que esperava há muito tempo. É um privilégio representar a maior seleção do mundo. Cheguei até aqui pelo trabalho do dia a dia, estreei contra o Chile sem saber se eu jogaria e tenho sequência de três jogos, importante ter esses minutos. Eu e a seleção estamos em constante evolução, entendendo a metodologia e evoluindo a cada jogo, sim".

Carinho das crianças e a inspiração

"Me identifico muito com essas crianças, vim do interior de São Paulo, bem interior mesmo, bem enraizado com as minhas origens e procuro buscar forças de onde tive o apoio de todos. Eu tenho apenas três jogos na seleção, mas representam muito para mim e todos que me ajudaram. Sou mais uma dessas crianças, torço e represento a seleção onde for. É natural, temos que buscar forças nessas crianças. Temos que correr atrás dos sonhos, nada impossível".

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Revanche contra o Uruguai

"A gente encara a jogo, sem olhar retrospecto. Olhamos mais para o desempenho. Oscilamos um pouco, é natural pela troca de alguns jogadores, mas agora encontramos solidez que pode fazer diferença no confronto. Uruguai tem muito duelo individual, mas estamos preparados e temos ainda dois dias de treinos".

Pressão na tabela

"Não é pressão, é objetivo. Está ali porque sabemos onde temos que chegar. A tabela está exposta ali para olharmos todos os dias e pensarmos que precisamos melhorar, sim, mas também buscar os objetivos que é o mais importante. Vemos todos os dias, mas não é pressão, é objetivo para vencer, estar em segundo e terminar o ano bem".

No que você ainda pode melhorar? Diferença entre Vini e Rodrygo

"Eu joguei um só com o Vini, temos que buscar mais entrosamento. Eu procuro facilitar um pouco a vida dele, movimentar para levar a marcação e deixá-lo no um contra um. Apenas 90 minutos, mas jogar com os grandes jogadores deixa situação mais fácil. Com mais jogos vamos encontrar esse entrosamento. A principal função é facilitar e o entrosamento virá".

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Ausência de Nández no Uruguai

"Nández é um desfalque importante, mas a característica de jogo não vai mudar com ou sem ele. Vai ser duelo forte, são aguerridos, gostam do contato. O professor vai encontrar solução para sairmos bem desse jogo".

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