Jogadores aprovam, mas logística afasta seleção da Granja Comary
A CBF investe em reformas na Granja Comary, mas utiliza menos o centro de treinamentos de Teresópolis, no Rio de Janeiro, por questões logísticas.
O que aconteceu
A CBF espera uma oportunidade para voltar a usar a Granja Comary como preparação. A última vez foi em novembro de 2023, nos jogos contra Colômbia e Argentina.
A comissão técnica prioriza um dia a mais de treino e menos deslocamento na véspera das partidas. A Granja Comary, então, larga atrás. O local foi utilizado há um ano pois o jogo da Argentina foi no Maracanã e a seleção foi até Barranquilla em voo fretado, sem treinar no país.
Para enfrentar a Venezuela, em Maturín, a solução foi utilizar as dependências do Mangueirão, em Belém, cidade mais próxima. O técnico Dorival Júnior deu o treino no dia 13 e o voo foi mais curto para o duelo do dia 14. De Maturín, a delegação seguiu para Salvador, onde ocorrerá o duelo diante do Uruguai, na terça (19), na Fonte Nova.
Não há previsão de preparação na Granja Comary. A tendência é que o Brasil enfrente a Colômbia, na próxima Data Fifa de março, em Porto Alegre. Dessa forma, a seleção utilizaria um dos estádios da capital gaúcha e não o espaço de Teresópolis.
Jogadores gostam da Granja
A CBF trata a Granja como um símbolo da seleção. O presidente Ednaldo Rodrigues vê que os atletas gostam e se sentem mais à vontade lá.
A privacidade é um ponto positivo. Lá, só ficam os atletas, sem subir elevador, se deslocar do hotel. Vira, de fato, uma concentração.
A confederação fez um investimento "considerável" em estrutura na Granja. Uma das intervenções futuras será no setor da imprensa. A ideia é instalar uma "cortina" para cobrir o campo em treinos fechados para que os jornalistas possam trabalhar sem tirar a privacidade da comissão.
Enquanto a seleção principal não usa a Granja, a base aproveita. A seleção sub-20 estará no CT em dezembro em preparação para o Sul-Americano da categoria. A seleção feminina também usa o local com frequência.