Por que CBF rejeitou reformulação da Série D e criação da Série E
A CBF não achou boa ideia reformular a Série D e criar a Série E. O assunto esteve discussão após provocação da Comissão Nacional de Clubes (CNC), mas foi rejeitado pelo presidente Ednaldo Rodrigues durante o processo de definição do calendário 2025.
O que aconteceu
A ideia foi apresentada pelo presidente do ASA de Arapiraca, Rogério Siqueira, ainda em reunião em agosto.
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O projeto sugeria uma reestruturação que começaria em 2025 e culminaria em 2027.
Pelo plano, a Série D mudaria gradativamente até ter o atual formato da Série C, com 20 clubes. E a nova Série E ganharia o formato atual da Série D.
A tentativa foi convencer a CBF de que seria importante incluir mais clubes na pirâmide das competições nacionais — com calendário garantido ao longo do ano.
Mas no início de novembro, Ednaldo formalizou a negativa, usando principalmente o argumento financeiro.
O que a CBF alegou?
A CBF pontuou que a Série D já vem sendo alvo de "inúmeras variações" ao longo dos últimos 15 anos.
Para a entidade, "o atual formato assegurou maior inclusão em razão do número de participantes e substancial elevação da rentabilidade" para os clubes que a disputam.
Em relação à Série D, o presidente da CBF alegou que "o atual modo de disputa é não apenas o melhor, mas especialmente o possível, sob o aspecto financeiro".
A CBF, ao menos no papel, deixou aberta a possibilidade de discutir o modelo no futuro, "caso sejam apresentados razões e fundamentos que justifiquem a modificação".
Ednaldo citou no ofício ainda que os recursos para essas competições são fruto de contratos de direitos de transmissão e patrocínios. Assim, o dirigente concluiu:
Lamentavelmente não há fontes alternativas e nem as atuais são capazes de suportar a ampliação do número de clubes brasileiros no cenário nacional, de modo que não é possível, ao menos no presente momento, o acolhimento da criação da Série E.