Racing liquida esperanças do Cruzeiro no fim e leva título da Sul-Americana
O Racing dominou o Cruzeiro, venceu por 3 a 1 e conquistou o título da Copa Sul-Americana de forma inédita neste sábado (23). A partida aconteceu no Estádio Nueva Olla, em Assunção, no Paraguai.
Martirena, Adrián Martínez e Roger Martínez fizeram os gols argentinos. Kaio Jorge fez no começo da segunda etapa.
Com a atual conquista do Racing, a Argentina chegou a 10 títulos na Sul-Americana. O Brasil é o segundo colocado no ranking, com cinco títulos.
Como foi o jogo
Começo quente. Além da temperatura alta na capital paraguaia, o jogo esquentou com um gol anulado antes dos cinco minutos. O time argentino, mais atento, aproveitou vacilo na marcação para abrir o placar em boa jogada coletiva. Para alívio dos brasileiros, o VAR apontou posição de impedimento na origem da jogada e anulou o gol.
Classificação e jogos
Racing aproveita as chances. O Cruzeiro continuou apresentando dificuldades na troca de passes e pagou pelos erros técnicos. Pressionado na defesa, Walace perdeu a bola perto da área e, na sequência, Martirena encobriu Cássio em uma tentativa de cruzamento. Poucos minutos depois, João Marcelo e Villalba falharam em acompanhar mais uma bola em profundidade. Na conclusão, Martínez ficou em ótimas condições para deixar o Racing em vantagem por dois gols.
Segundo tempo de reação. Após o intervalo, os jogadores do Cruzeiro conseguiram se organizar e equilibraram a partida. O momento do jogo passou a ser brasileiro com domínio no meio de campo onde Matheus Pereira chamou a responsabilidade. Kaio Jorge diminuiu ainda cedo na etapa, dando esperança para a torcida mineira.
Festa argentina. O Racing diminuiu o ritmo e sentiu a mudança de domínio na partida. Mesmo assim, segurou o resultado com faltas e demora na reposição, principalmente nos minutos finais. A pressão cruzeirense seguiu até o fim, porém com apenas uma finalização com direção certa no gol, que parou nas mãos de Arias. Com todo o time brasileiro no ataque, o Racing, com Martínez, ainda aumentou o placar com um gol no minuto final em jogada de contra-ataque.
Lances de destaque
Impedimento. Logo no primeiro ataque do jogo, Salas recebeu em profundidade e tocou no meio da área para Martínez. O atacante fez o pivô, atraiu a marcação e deixou para Martirena, que chutou para o fundo do gol. O lance foi anulado por posição irregular.
1x0. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Martirena dominou pela direita e cruzou de fora da área. A curva surpreendeu Cássio, e a bola entrou direto encobrindo o goleiro.
2x0. Aos 19 minutos, Salas recebeu em profundidade, dessa vez atrás da linha de impedimento. O ponta tocou para a área tirando de Cássio e Martínez chegou com o gol livre para ampliar.
Arias! Na melhor chance do Cruzeiro na etapa, Villalba chutou de primeira após escanteio buscando o canto. O goleiro do Racing encaixou em defesa complicada.
2x1. Aos 7 minutos do segundo tempo, o Cruzeiro trocou passes até achar Kaio Jorge dentro da área. O atacante primeiro cabeceou para defesa de Arias. No rebote, o próprio Kaio Jorge finalizou para o fundo do gol.
3x1. No último minuto do jogo, Roger Martínez aproveitou contra-ataque, invadiu a área pela direita e finalizou para mais um gol do Racing.
Ficha Técnica
Racing 3 x 1 Cruzeiro
Sul-Americana -- Final
Data: 23 de novembro de 2024, às 17h (de Brasília)
Local: Estádio Nueva Olla, em Assunção (Paraguai)
Arbitragem: Esteban Ostojich
Assistentes: Nicolas Tarán e Carlos Barreiro
VAR: Leodan González
Cartões amarelos: Basso, Nardoni , Di Cesare (RAC); Lucas Romero, Lucas Silva, Matheus Pereira (CRU)
Gols: Martirena (14'/1ºT), Adrián Martínez (19'/1ºT), Kaio Jorge (7'/2ºT), Roger Martínez (50'/2ºT)
Racing: Arias; Di Césare, Sosa, Basso, Martirena; Nardoni, Almendra (Zuculini), Rojas, Quintero (Solari); Salas e Adrián Martínez (Roger Martínez). Técnico: Gustavo Costas
Cruzeiro: Cássio; William, João Marcelo, Villalba, Marlon (Kaique Kenji); Walace (Lucas Silva), Lucas Romero (Lautaro Díaz), Matheus Henrique, Matheus Pereira; Gabriel Veron (Barreal) e Kaio Jorge. Técnico: Fernando Diniz
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