Augusto Melo diz que apoio de jogadores é 'segunda Democracia Corinthiana'
Augusto Melo, presidente do Corinthians, avaliou que o apoio que recebeu dos jogadores em meio ao processo que pode resultar no impeachment é a "segunda Democracia Corinthiana".
No último sábado, alguns integrantes do elenco publicaram um texto conjunto nas redes sociais em elogiavam a atuação do mandatário. A votação que pode derrubar Augusto Melo está marcada para a próxima quinta-feira (28).
Isso aí até me emociona, porque fui pego de surpresa. Eu estava na minha casa ontem e na hora que eu vi isso... Foi meu filho quem me mostrou. Falou: 'Você viu isso? Você sabe disso?'. Foi assustador. Foi uma coisa histórica. Falei para eles na roda: 'Vocês já entraram para a história do Corinthians, porque eu nunca vi isso no futebol. É a segunda Democracia nossa'. É uma democracia em um momento muito bom. O Corinthians precisa do apoio deles, que é o que eles estão fazendo, e é o que fizeram hoje em campo Augusto Melo, na zona mista após a vitória sobre o Vasco
A Democracia Corinthiana foi um movimento que ocorreu no início da década de 1980 e que influencia não apenas no dia a dia do elenco, como também na luta pela volta do direito ao voto para presidente do país, com as "Diretas Já". A ação contava com nomes como Sócrates, Wladimir, Casagrande e Zenon.
Augusto Melo fez críticas à oposição. Sem citar nomes, afirmou que "tentam conturbar o ambiente" e pediu união pelo clube.
Tivemos erros no começo, foram composições que não deram certo. Agora, estamos corrigindo e estamos fazendo essa estrutura que vocês estão vendo. Pegamos um clube de 17 anos no poder de outro grupo. Recebemos sem um real no caixa, sem um elenco. Chegamos a ficar com 15 jogadores de base. Tivemos erros, e hoje estamos criando essa estrutura. Na hora que você consegue criar essa estrutura para o Corinthians começar, de uma certa forma, a ficar mais tranquilo, trabalhar mais em paz, vem toda essa notícia. Eles tentam incomodar, conturbar o ambiente. Acho que está na hora de parar, vamos ajudar para deixarmos um Corinthians melhor que o próximo presidente. O próximo presidente pode ter certeza que vai ter o Corinthians muito mais tranquilo para ele trabalhar. Ele tentam atrapalhar Augusto Melo
O mandatário alvinegro voltou a se referir ao processo como "golpe'. "Encaro como um golpe porque não tem legitimidade, não tem embasamento para nada do que estão fazend. Eles passaram para a comissão de ética e a comissão deu um parecer no qual, no mínimo, precisaria da suspensão do processo porque não tem conclusão do inquérito policial ainda. Não existe coisa alguma e todos nós sabemos. A nossa polícia é competente e qualificada, se existisse qualquer coisa já teriam pego. Eu tenho a minha consciência muito tranquila".
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