Fla: Mini torcedora vira xodó nas redes e ganha viagem para ver David Luiz
Com apenas três anos, a pequena Maria já soma mais de 200 mil seguidores só no Instagram. Acompanhada de perto pelos pais, ela virou xodó não só da torcida do Flamengo pelo jeito carismático de assistir aos jogos e por frases como "ei, juiz, vai tomar um suco". Conquistou também o zagueiro David Luiz, seu jogador preferido, que a levou para conhecer o Maracanã.
Amor vem do pai
Everson Martins, pai de Maria, foi quem passou o amor pelo Fla aos filhos. A mãe, Laisa Alessandra, foi a responsável pelo primeiro vídeo viralizado da menina enquanto tentava fazer ela assistir a um jogo do São Paulo, clube que torce. Foi aí que Maria disse que era Flamengo. Pegou a camisa, beijou e mostrou que não tinha mais volta. Além dela, os dois também são pais de Gabriel.
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A paixão de Everson pelo Flamengo veio dos irmãos, que sempre torceram para o clube. A família mora em Curitiba. "Sempre trouxe isso comigo, vibrando em todos os jogos. Gabriel sempre ficou do meu lado assistindo, mas não era de gravar. A Maria se destacou e a mãe percebeu que ela era diferente", contou Everson.
A Maria demonstrou o amor pelo Flamengo em um vídeo aleatório que eu estava fazendo. Eu ia assistir o jogo do São Paulo e ela queria ver desenho. Gravei para mostrar ao pai dela e coloquei a camisa do São Paulo nela. Foi aí que ela disse que não colocaria a camisa porque o pai não iria gostar e que era flamenguista. Queria ver o jogo do Flamengo. Foi pegar a camisa e começou a beijar. O vídeo bateu 9 milhões de visualizações. Laisa, mãe de Maria
O coração fica transbordando de alegria. Sempre vejo os vídeos primeiro. Esse jogo em que ela conheceu os jogadores me emocionou bastante. Everson
Todo jogo do Flamengo é uma oportunidade para novos vídeos. Maria gosta e até pede para fazer. Laisa continua torcendo para o clube paulista, apesar de admitir que criou um carinho pelo Fla por conta do acolhimento que a família recebeu.
"Ela sempre foi muito carismática com as câmeras. O Gabriel não gosta de gravar, tirar foto. Respeitamos e não obrigamos a nada. São opostos. Os dois amam o Flamengo, sabem tudo, mas ele é mais tímido. A Maria sempre gostou muito de câmera, gravei outros vídeos com ela já. Na torcida, ela é meio que a cópia do pai nas reações," disse Laisa.
O coração fica transbordando de alegria. Sempre vejo os vídeos primeiro. Esse jogo em que ela conheceu os jogadores me emocionou bastante. Everson
Encontro com David Luiz
O jogo ao qual o pai se refere foi contra o Atlético-MG, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. O convite veio de maneira especial. Maria se identificou com David Luiz enquanto os pais apresentavam a ela os jogadores do Flamengo.
"O cabelo dele é bonito igual ao meu", disse a menina.
David curtiu alguns vídeos dela nas redes sociais e depois enviou uma mensagem especial. A partir daí, o zagueiro virou "o meu jogador". Quatro meses depois, o camisa 23 pagou para Maria e a mãe viajarem até o Rio de Janeiro para conhecê-lo.
Foi a primeira vez dela no Maracanã, no Rio e em um avião. Ele tinha dito que, se ele começasse jogando, eles entrariam juntos. O assessor dele nos avisou e chegamos faltando oito minutos. Foi muito rápido esse primeiro encontro. Depois, jantamos com ele no Maracanã e ele nos convidou para ir até a casa dele. David deu camisas autografadas para nós quatro e a da Maria foi uma que ele usou na Libertadores Laisa
A ida ao Rio também proporcionou o encontro com os fãs, como Maria se refere. "Ela foi muito parada, teve gente que parou o carro e gritou o nome dela. Tirou fotos no Maracanã, no shopping. Ela entende esse lado. Quando tem jogo ela mesma diz que tem que gravar porque as pessoas gostam dos vídeos. É natural", contou a mãe.
Nem sempre é fácil. Mesmo se tratando de uma criança, algumas pessoas ainda encontram espaço para críticas, segundo Laisa: "Tem alguns haters, às vezes as pessoas passam do limite. Nesse jogo contra o Atlético, o David perdeu o pênalti. Queria ter feito o gol para homenagear ela. Pessoas disse que era melhor ter ficado em casa, essas coisas. Mas são pouquíssimos pessoas, conseguimos bloquear".