Filipe Luís detona Daronco: 'Arbitragem de 1990, apitou perigo de falta'

O técnico Filipe Luís criticou a arbitragem de Anderson Daronco no empate por 0 a 0 entre Flamengo e Fortaleza, nesta terça-feira. Ele também voltou a dizer que espera o melhor do time na reta final, mesmo sem chances de título do Campeonato Brasileiro.

Adoro o Daronco, mas hoje ele fez uma arbitragem de árbitro do Campeonato Brasileiro de 1990. Apitou perigo de falta. Nada me irrita mais do que juiz que faz isso, apita 40 faltas que não são e trava o jogo. Isso me destrói, mata o campeonato, é chato para o telespectador, para nós, o jogo não anda. Quer intensidade, treina para isso e o juiz não permite. Apitar perigo de falta é pior que ter revertido o pênalti. Agora vai a minha pergunta: o que a imprensa fala? Só vi no telão. Se tem dúvida na imprensa, se não é unânime, então isso quer dizer que teve dúvida no VAR. E se teve dúvida, tem que permanecer a decisão do campo. Intervenção mínima. Essas duas coisas me irritaram hoje. O resto... os árbitros erram e acertam. Sempre elogiei o Klaus, o Davi que apitou nosso jogo contra o Inter. Só apitam falta quando é falta. E aí o jogador deixa de se jogar. Fica um jogo bonito e intenso. Depende dos árbitros e vão analisar isso. Filipe Luís

O que mais ele disse?

Reta final: "Não muda quando joga com a camisa do Flamengo. Não tem como não dar o melhor, o máximo. A exigência desse clube é gigantesca, torcida que mais exige e estão certos. Vestir essa camisa é um privilégio muito grande para você escolher relaxar. Independente de ter chances de título, se está jogando um amistoso, o que importa é dar o máximo, ir para vencer. Aproveitar que vamos jogar no Maracanã, fomos campeões de um título difícil, precisamos valorizar isso. Dar o melhor pelo Flamengo. Ano que vem com certeza vamos tentar competir e chegar vivos no final para buscar títulos."

Brasileirão e prioridade: "Enquanto eu estiver aqui, o Brasileiro sempre será prioridade absoluta. Levo como o campeonato mais difícil que existe, onde está a regularidade, passa por inúmeros momentos, Data Fifa, viagem. É o mais difícil e um dos que eu mais tive prazer em ganhar como jogador. Me incluo nessa culpa de não poder disputar, sinceramente não olho a tabela, não sei se estamos fora da briga. Mas jogos contra Fortaleza, Botafogo, Inter, Palmeiras são partidas que é possível perder pontos fora de casa. Jogos contra times de rebaixamento, em casa, são os que dão o título. É onde tem que ter a regularidade. Simplesmente isso. A única forma de explicar ao torcedor é ganhando o próximo jogo. Posso pensar em ganhar do Internacional. Tivemos a chance de ganhar dois brasileiros em 2019 e 2020, nos outros anos não foi possível. Os adversários também competem, tem prioridades e às vezes são melhores. Você passa por momentos ruins e não recupera mais. Enquanto eu estiver aqui, esse campeonato é o mais especial."

Pode começar a projetar 2025: "Eu não penso no ano que vem. Única coisa é preparar pré-temporada e isso é outra história. Eu penso no jogo do Inter. A partir de hoje, já no avião, vou começar a pensar nesse jogo. Jogamos contra eles, estão há 15 jogos sem perder. É a única coisa que me interessa e está no meu controle. Motivar os jogadores é fácil, eles estão com a camisa do Flamengo, se motivam. O compromisso dos jogadores hoje foi o melhor possível. Vamos para ganhar do Inter, depois Criciúma e depois Vitória. A única forma que eu entendo da vida é isso, ganhar de quem vem pela frente. Não pensar em testar time para o ano que vem. Tenho que colocar quem acredito que são os melhores. Com isso passo uma mensagem para o grupo de que quem estiver melhor vai jogar. Tem que trabalhar, disputar posição. Única coisa que está na minha cabeça é ganhar o Internacional"

Avaliação do comando: "Quem tem que avaliar são vocês e os jogadores. Não paro nunca para analisar, estou muito feliz por conquistar um título. Mas minha ambição é muito maior do que qualquer coisa. Quero mais."

Utilização da base: "Sentia que o jogo pedia jogadores desse porte. Adversário forte, jogo físico, com muita transição. Entendi que os jogadores que entraram foram os melhores para vencer o jogo. Para mim não importa se tem 16, 40, se veio do Real Madrid. Vai jogar o que eu achar na minha cabeça, o que penso para o jogo. Meu trabalho é esse. Ler o jogo, entender o que está acontecendo no campo e tomar as decisões. Se ganha mais, menos, não me importa nada"

Calendário: "Eu particularmente acredito que ter um calendário lotado é um privilégio. Quer dizer que o Flamengo está disputando tudo, conquistou o direito de jogar todas essas competições. Tem clube que tem três, quatro meses de calendário. Para eles é pior. Eu não vou reclamar. Quanto mais jogos mais os meus jogadores vão se desenvolver, jogar e melhores vão ficar. Mais competições para podermos chegar. Dá para ganhar tudo? Com certeza não. Vamos tentar? Não tenha dúvida"

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