Milito lamenta perda de 'oportunidade favorável' em vice do Atlético-MG
O Atlético-MG parecia ter um cenário favorável desde os 29 segundos de jogo. Com um a mais, porém, o Galo não conseguiu ser efetivo e acabou derrotado por 3 a 1 no Monumental, em Buenos Aires. Em entrevista coletiva, o técnico Gabriel Milito lamentou a oportunidade deixada pelo caminho.
Vai ser muito difícil de todos que participaram da final, tivemos uma oportunidade tão favorável como hoje, onde, com toda a partida um jogador a mais. É uma grande vantagem que não pudemos aproveitar. Além da vantagem de jogador a mais, formos ao intervalo perdendo de 2 a 0. Foi um golpe bastante duro para a gente. Os jogadores foram para o segundo tempo com a ideia de marcar gol. O primeiro chegou rápido e depois gerar situações de perigo. Claramente, nos escapou oportunidade imemorável de ganhar a Libertadores. Milito
O que mais ele falou?
Futuro: "Para mim é momento de fechar o campeonato. O futuro vai chegar. Mas, agora, devemos focar somente nos dois jogos do campeonato."
Má fase: "Tenho que assumir a responsabilidade pela má fase durante os últimos 30 dias, inesperada para todos nós. Faltam dois jogos para o final da temporada. Temos que levantar os jogadores, para enfrentar o Vasco e finalizar contra o Athletico. Temos que ganhar os dois jogos para ter a chance de ingressar na Copa Libertadores e, caso não, na Sul-Americana. Sinto muita dor por eles, pelos jogadores, que vieram para dar o máximo e não pode acontecer. Um momento complicado, duro, difícil, que teremos que passar e seguir para frente."
Dificuldades: "Deveríamos ter aproveitado um jogador a mais e evitado os dois primeiros gols. O terceiro foi diferente, porque nos faltava tempo. A partida estava praticamente terminada. E acabou a final vendo a cara da derrota, que não queríamos ver. Queríamos ver a cara da vitória. E não pudemos. Por isso, a dor, tristeza. Agradecer ao pessoal do Atlético que veio até aqui para nos acompanhar. Sinto muita dor por eles, pelos jogadores, que vieram para dar o máximo e não pode acontecer. Um momento complicado, duro, difícil, que teremos que passar e seguir para frente."
Muita confiança? "Excesso de confiança, não. Impossível jogar uma final com excesso de confiança. É o pior inimigo para uma equipe. Foram duas ações pontuais de ataque que eles tiveram, que nos custaram dois gols. Depois, com a superioridade numérica, tínhamos a desvantagem no marcador. Não pensamos em jogar com um a mais e nem ir para o intervalo com um 2 a 0 no desfavor. Mas a equipe reagiu, fez um gol, tentou, buscamos, tivemos situações para marcar. Não tivemos a sorte na cara do gol."
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