Quem está na comissão que complementa Filipe Luís e que pode dirigir o Fla
Se já não disputa mais nada na temporada, Filipe Luís deixa um clima de otimismo no Flamengo pensando em 2025. Mas o trabalho do treinador não é feito sozinho. Para montar a comissão técnica, o ex-lateral procurou nomes que o complementassem com valências que ele entende não ter. Foi desta forma que passaram do sub-17 ao profissional e podem até precisar comandar o time ano que vem.
O que aconteceu
Filipe Luís ainda não tem a licença exigida para comandar o time em competições internacionais. O Fla, porém, já se planeja para ele tirar pensando em 2025. A ideia é que ele faça essa especialização durante as férias da temporada.
Caso ele não tire a tempo, quem assinará as súmulas é o auxiliar Ivan Palanco. Ele tem a licença UEFA Pro e está apto a comandar a equipe na Libertadores ou no Mundial. Ivan é o braço direito de Filipe no dia a dia e participa ativamente dos treinos, passando orientações a todo momento.
Quase todos os nomes da comissão atual já estavam no Flamengo. Quando chegou ao sub-17, Filipe pediu ao clube uma comissão robusta. A grande novidade foi Palanco.
Quem é quem
Ivan Palanco (auxiliar) foi o único a vir de fora quando Filipe Luís assumiu a base do Flamengo, ainda no sub-17. Os dois se conheceram na Espanha, e Ivan foi auxiliar do técnico Miguel Ángel Lotina no Al-Shahania SC, Tokyo Verdy, Cerezo Osaka, Shimizu S-Pulse e no Vissel Kobe. Miguel trabalhou com Filipe Luís no Deportivo La Coruña e foi um dos treinadores importantes na trajetória do ex-lateral. Uma lesão no joelho aos 17 anos fez o espanhol desistir do sonho de ser jogador, mas em 2009 ele virou diretor técnico do Barcelona no Japão, em Fukuoka.
Márcio Torres (auxiliar) já era do sub-20 quando Filipe Luís chegou e passou por diferentes categorias. Ele está no Flamengo desde 2010 e foi promovido ao profissional também na época de Rogério Ceni a pedido do treinador. Quando o ex-goleiro foi demitido, Márcio voltou para a base novamente como auxiliar.
Daniel Alegria (auxiliar) é o responsável pelas bolas paradas do Flamengo. Ele já era auxiliar no sub-17 e subiu junto com Filipe nas categorias. Tem a licença A da CBF e chegou ao Flamengo em julho de 2021 primeiro como analista de desempenho do sub-15. Em experiências anteriores, trabalhou em 2020 na comissão do América-RN, mas saiu quando Roberto Fernandes foi demitido, além de ter sido preparador do Vitória-PE em 2021.
Diogo Linhares (preparador) foi contratado pelo Flamengo logo que Filipe Luís chegou ao sub-20. Ele preenche a lacuna deixada após a demissão de Tite, que levou o experiente Fábio Mahseredjian. Diogo já é velho conhecido do Fla, onde trabalhou no profissional em 2015 e 2018. Em 2023, o preparador fez parte da comissão do Corinthians de Mano Menezes. Antes, acompanhou Luxemburgo no próprio rubro-negro, e os dois foram juntos para a China em 2016 e ao Sport em 2017. O início foi no futsal do Botafogo, evoluindo para a base do Flamengo depois. Diogo já formou a comissão de nomes como Zé Ricardo, Rogério Lourenço, Maurício Barbieri, Marcos Paquetá, Dorival Júnior, Nelsinho Baptista, entre outros.
Da comissão técnica de Tite, o Flamengo manteve o auxiliar técnico Vinicius Bergantin e o analista de desempenho Bruno Baquete. O primeiro chegou para reforçar o sistema defensivo logo antes da demissão do antigo treinador. Ele se destacou na Ferroviária. O segundo trabalhou na seleção brasileira. Toda essa definição também passou pelo crivo de Filipe.
Meu primeiro pensamento foi juntar uma comissão forte e me complementar onde não tenho ou preciso de ajuda. Primeiro caso foi o Iván (Palanco), e o (Daniel) Alegria está totalmente imerso na bola parada. Ele desenha toda a bola parada, analisa, faz as jogadas, me passa tudo e vemos juntos para decidir a melhor estratégia para a partida Filipe Luís
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