Advogado da Mancha Verde é preso por emboscada; presidente segue foragido

Advogado da Mancha Verde no caso da emboscada contra cruzeirenses, Luiz Ferretti Júnior está entre os presos capturados na operação realizada ontem pela Polícia Civil de São Paulo. Três pessoas seguem foragidas, entre eles estão o presidente da organizada do Palmeiras, Jorge Luís Sampaio, e o vice, Felipe Mattos.

O que aconteceu

Na manhã de terça-feira (3), agentes da 3ª Delegacia de Polícia da Divisão de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) realizaram Operação Agguato a fim de cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento na emboscada da Mancha Verde a torcedores do Cruzeiro, ocorrida no último dia 27 de outubro, em Mairiporã.

Dez pessoas foram presas, incluindo Luiz Ferretti Júnior. No início das investigações, ele se apresentou como advogado da Mancha Verde. Três pessoas seguem foragidas, entre eles estão o presidente da organizada do Palmeiras, Jorge Luís Sampaio, e o vice, Felipe Mattos.

"(Sampaio e Mattos) Continuam aqui em São Paulo, continuam em contato com a gente e vão se entregar quando a gente achar que existe necessidade", disse o advogado Gilberto Quintanilha à Agência Estado. Questionado sobre quando haverá necessidade para que eles se entreguem à Polícia, o representante declarou que o critério é "saber qual que é a acusação". A prisão temporária de ambos foi decretada em 30 de outubro.

A operação contou com a participação de 52 policiais em 26 viaturas, que atuaram nas cidades de São Paulo, Santo André, Carapicuíba, Santana de Parnaíba e Bragança Paulista. Com os presos, foram apreendidos 17 celulares, dois notebooks, cabos de madeira, rojões, documentos, e uniformes da torcida organizada.

Os presos na operação de terça

Luiz Ferretti Junior
Rodrigo Santander Tosin
Caio Cesar De Souza Guilherme
Marcos Moretto Junior
Alan De França Soares
Lucas Henrique Marchelli De Lima
Diego Machado Sardella
Jesus Pedrosa De Almeida
Vinicius Sales Canuto
Rogério Carnietto

Com as novas prisões realizadas, o número de palmeirenses detidos pela emboscada sobe para 12. Os dois presos anteriores foram identificados e localizados durante o mês de novembro, com um intervalo de quase quatro semanas entre as prisões.

A investigação inicial da Polícia mapeou que cerca de 150 palmeirenses atuaram na emboscada. As autoridades chegaram aos nomes dos mandados após identificação por imagens de câmeras de monitoramento e também por meio de materiais apreendidos nas operações. O trabalho policial começou com agentes da Drade (Delegacia de Repressão Aos Delitos de Intolerância Esportiva) antes de o caso ser transferido para o DHPP.

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