CEO do Cruzeiro com passagem pelo Palmeiras, Alexandre Mattos demonstrou revolta por parte da equipe mineira, que disputará o duelo desta quarta-feira (04) contra o elenco alviverde com portões fechados.
O que aconteceu
O CEO pediu pela torcida única no confronto, devido aos recentes embates de organizadas das equipes: "Deixamos claro para o Governo e para o comando da Polícia que o Cruzeiro gostaria que fosse torcida única, mas que sempre o fator de duas torcidas deve ter a segurança muito bem detalhada. A Polícia Mineira, que temos o maior respeito, tem total condição de fazer jogos grandes. Infelizmente, isso só veio às 6h da manhã de hoje, inviabilizando essa situação", disse Mattos, em entrevista à Rádio Itatiaia.
"O Cruzeiro está revoltado, está indignado e manifestou isso com todos os órgãos competentes sobre essa questão", relatou o CEO. "O Cruzeiro manifestou sua preocupação com a vida humana. Gente morreu, ficou ferida, a polícia tem que cuidar disso. O Cruzeiro é a favor de duas torcidas e vai continuar sendo. O que o Cruzeiro fez é: manifestar, exigir e pedir que o Governo e a Polícia dessem condição de tranquilidade para que não acontecesse uma catástrofe".
Alexandre Mattos ainda classificou o duelo como "decisão", que pode manter o Cruzeiro na disputa por uma vaga na Libertadores até a última rodada: "O Cruzeiro se sente muito prejudicado. Com a presença da nossa torcida, a chance de vitória é muito maior. O Cruzeiro está indo para uma decisão sem o seu torcedor, é revoltante. Infelizmente, pela falta de segurança até às 6h, a CBF manteve o padrão de portão fechado e a situação ficou irreversível".
Em 27 de outubro, uma emboscada realizada pela Mancha Verde levou à morte um torcedor do Cruzeiro, que pertencia a Máfia Azul. A situação fez com que a diretoria do Cruzeiro optasse pelo jogo sob torcida única do Cabuloso.
O Cruzeiro tem 49 pontos e mais dois duelos a serem disputados. Se vencer o Palmeiras, ultrapassará o Bahia e terá maiores chances de garantir a disputa do torneio em 2025.
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