Não há mais limite de reeleição para o presidente da Ferj.
O que aconteceu
A entidade comandada por Rubens Lopes teve seu estatuto alterado em assembleia realizada nesta quinta-feira (19). A decisão foi por unanimidade.
A mudança das regras eleitorais aproveita a brecha da orientação feita pela CBF para as federações.
Quando Ednaldo Rodrigues conduziu o aumento do limite de uma para duas reeleições na CBF, ele também deixou o caminho livre para que cada federação definisse sua situação envolvendo as regras para continuidade no poder.
No Rio, a mexida foi para tirar qualquer limitação. Isso possibilita que Rubens Lopes fique no poder até quando quiser.
Entre os clubes grandes, Fluminense, Vasco e Botafogo mandaram representantes. O Flamengo não compareceu.
O cenário de Rubinho na Ferj
O mandato atual termina ao fim de 2026. Na regra anterior, seria o último período à frente da entidade. Seria permitida apenas uma recondução ao cargo.
Agora, o cenário é outro.
Na assembleia geral, também ficou definido um dispositivo novo no estatuto.
Se um dirigente com mandato na Ferj assumir função em entidade superior — na CBF, por exemplo —, ele não precisa renunciar. Pode tirar licença, mas o tempo de mandato dele seguirá correndo.
Isso é relevante considerando o cenário de eventual vacância de poder na CBF, já que Rubens Lopes é o atual vice-presidente mais velho.
Se algum afastamento acontecer com Ednaldo e for declarada a vacância, o estatuto da CBF prevê que o vice mais velho assuma por 30 dias e conduza o processo eleitoral.
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